A aluna de Comunicação Social Shayene Metri, redatora da publicação interna Jornal do Campus, revela a ação truculenta da Polícia Militar paulista e a cumplicidade de setores da mídia conservadora contra os manifestantes.
Vídeos sobre a operação militar na #USP
Se você não estava lá, não faz idéia do que foi aquilo.
Gás lacrimogêneo no CRUSP
http://www.youtube.com/watch?v=LSwrqEiVOv4&feature=youtu.be
CRUSP cercado
http://www.youtube.com/watch?v=urYLED8rubc&feature=related
Ação Policial
http://www.youtube.com/watch?v=zP3iKI9uiWs&feature=related
Quem tem mais vídeos, por favor, mande o link pra: 15osp@riseup.net que nós publicamos aqui no blog.
Relato sobre a Operação de Guerra dentro da #USP
Abaixo link do Centro de Mídia Independente com o relato sobre a operação de guerra do exército do governador do estado dentro da Universidade de São Paulo (USP).
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/11/499798.shtml
O Carlos Henrique já foi localizado. Segue abaixo seu esclarecimento:
“Camaradas, amigos e conhecidos:
Antes de mais nada peço desculpas a todos pelo transtorno. Fico até envergonhado de escrever depois de ter noção do fato gerado pela minha irresponsabilidade.
Agradeço a atenção e preocupação de todos com minha pessoa. Eu sumi porque estava doente e fiquei incomunicável, isto é, sem celular e internet, durante esses dias. Inclusive, ao saber dos fatos ocorridos na USP durante esse meio tempo de ausência (de domingo até hoje pela manhã), vim correndo pra universidade.
Agora, de volta, chamo todos a organizarem a greve geral da USP. Precisamos manter o espírito de luta, a organização e defender a universidade pública. No momento, essa luta passa por defender a sua autonomia, exigindo a retirada da PM do campus e defendendo os estudantes vítimas da repressão policial na terça-feira última”
Cancelada Aula Pública Haiti
A aula pública sobre o Haiti com Lúcia Skromov (Comitê Pró-Haiti Brasil) marcada para às 17h. de hoje – dia 8 – foi cancelada.
Dia 6n
Muito se fala sobre mudar o mundo… No entanto, dia bonito é aquele em que podemos ver as pessoas empenhadas nisso. Aconteceu no dia 6 de novembro. Dia marcado para reavaliarmos, rediscutirmos e repensarmos. Aconteceu. As pessoas foram acordando aos poucos, se agrupando em tarefas, discutindo os espaços, as estruturas, as placas, os cartazes, as tarefas. Acolhendo aos novos. Pegando o papel, os pregos e as vassouras. Logo antes de começar o show, foram buscar madeira e comida. Pularam, gritaram e cantaram. Depois sentaram para debater em várias rodas. Não era dia de se sentir cansado. Era dia de fazer democracia da maneira que uma democracia deveria ser. Era dia de nos sentirmos como em uma democracia.
Algumas fotos do dia:
Um relato sobre "A diversidade sexual, a homofobia e a violência estatal"
Na noite do dia 6 de novembro, os acampados do Anhangabaú se reuniram para debater “A diversidade sexual, a homofobia e a violência estatal”. Discutiu-se de forma ampla e aberta, as múltiplas formas de opressão contra a diversidade sexual. Foi uma roda livre de conversa que debateu os assuntos do GLBTT, mas não se restringiu à eles.
Depois de uma roda de apresentação, falou-se sobre as formas históricas de opressão às chamadas minorias, a reprodução dos preconceitos, as formas de superar tais preconceitos e a necessidade de tratar amplamente os problemas sociais. As lutas não podem ser isoladas nem devem ser cooptadas pelos poderes políticos e econômicos.
A violência também foi debatida em assuntos como o uso corretivo” da violência sexual, o estupro utilizado em diversos países como arma de guerra e as formas de negação e repressão do prazer e do libido. Além disso, criticou-se os discursos que se utilizam do “natural” e do “biológico” para justificar a opressão.
Sabemos que os gêneros e as sexualidades são muitas e que elas não podem ser enquadradas nos papéis sociais que nos são impostos. Por isso, nos reuniremos mais vezes para debater e continuar nossa luta. Fazemos o convite para que você também participe e contribua.
Relato de um acampado
I o impossível é possível
“O que vocês querem?” tem sido a pergunta mais repetida às pessoas que decidiram acampar sob o viaduto do Chá, desde 15 de outubro. Essa pergunta tem sua razão de ser em um mundo no qual manifestações e atos políticos têm objetivos claros e são endossados por uma massa coesa, com pensamentos bem formados acerca do tema e cujas idéias já todas foram anteriormente discutidas, geralmente por uma categoria de pessoas bem informadas, bastando para tais grupos a luta, ou a divulgação, de tais ideais. Desde 15 de outubro, o que vem acontecendo neste grupo de pessoas é o contrário. Existem algumas pautas, mas de maneira alguma o movimento se resume a elas. O que se pode afirmar com segurança é que se trata de pessoas descontentes com o modo atual de vida; indignados que foram às ruas, ao espaço público, e que demandam uma outra economia, uma outra política, uma outra sociabilidade.
A “geração Seattle” e a “geração de acampantes”
Escrito por Manolo, publicado no Passa Palavra http://passapalavra.info/?p=48007
A análise do passado e do presente é imprescindível, e tem como objetivo não apenas saber do futuro, mas sabê-lo para, conhecendo suas tendências, agir imediatamente para que o indesejável não venha. Por Manolo "Com muita frequência, entre um período histórico e outro dez anos podem decerto ser tempo suficiente para revelar as contradições de um século inteiro. Portanto, às vezes temos que compreender que nossos julgamentos, nossa interpretação e mesmo nossas esperanças podem ter sido completamente equivocadas – equivocadas, e só." Marlon Brando, na pele do economic hitman inglês Willam Walker, no filme Queimada!, de Gillo Pontecorvo (1969) Com o recente movimento dos acampamentos, muitos da assim chamada “geração Seattle” voltaram não apenas a manifestar-se publicamente em defesa das mobilizações, mas a sentir-se novamente em casa nas ruas junto com outros mais novos que constroem espaços de militância nas praças e espaços públicos de todo o mundo.
Urgente: Água
Temos um problema permanente na Acampada que é a questão da água.
Assim, convidamos todos os engenheiros, permacultores, arquitetos, construtores, gambiarreiros profissionais e outros peritos no assunto para bolar um sisteminha campeão pra gente garantir água limpa e em abundância pra todo mundo.
Lembrando que precisamos de AJUDA PRÁTICA, sugestões apenas não serão suficientes já que temos poucos recursos físicos e humanos especializados pra fazer essas coisas.
Mais informações escreve pra gente: 15osp@riseup.net
Necessidades Urgentes da #AcampaSampa
Precisamos com urgência de MESAS, CADEIRAS, TÁBUAS, PRANCHAS DE MADEIRA, CAVALETES e outros materias para fazer algumas estruturas na Acampada. Pedimos a todos que tem alguns desses materiais para nos ajudar nesse momento importante de restruturação da Acampada. Estamos embaixo do Viaduto do Chá, ao lado da prefeitura, e estaremos recebendo essas doações 24h por dia.