Archive for: outubro 2012

Carta Aberta sobre saída do time Autônomos e Autônomas FC e retirada do espaço Casa Mafalda

Escrevo esta carta aberta com o estranho sentimento de não querer esccrevê-la, mas consegui hoje ter coragem e fortaleza para tornar público algo que ocorreu entre os dias 8 e 9 de outubro. É triste para mim me retirar de espaços de convivência e militância que me fizeram um dia querer compor e fortalecer os grupos, afinal sabemos que espaços e atividades autônomas e autogestionadas são difíceis de se manter no mundo em que vivemos. Mas infelizmente, minha retirada se fez necessária por auto-defesa, por considerar que o time de futebol Autônomos e Autônomas FC e o espaço autônomo Casa Mafalda não são espaços seguros para minha permanência.

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Domingão da Justificativa – 28/10

AGORA É O SEGUNDO TURNO
SEM PARTIDOS E SEM POLÍTICOS!

Programação:
10h – Bicicleta Não é apenas lazer! – Oficina aberta para trocarmos experiências, materias e aprender a fazer aquela manutenção básica da sua bike – traga suas ferramentas e materias que vc nâo usa para podemos trocar!

12h – PIC NIC Vegan com um bate papo sobre veganismo e ativismo! – Se a comida for do faça vc mesmo vai ser melhor ainda!

15h – Ensaio da Fanfarra do M.A.L

17h – Roda de conversa sobre o Além do Voto, Autonômia e outras formas de Organização! https://alemdovoto.milharal.org/

Na Praca Roosevelt!

Evento: http://www.facebook.com/events/355769581184407/

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VEJA COMO CONTRIBUIR COM A RESISTENCIA DOS GUARANI KAIOWÁ

Via COMITÊ INTERNACIONAL DE SOLIDARIEDADE AO POVO GUARANI e KAIOWÁ

Você pode contribuir da seguinte forma: divulgar o blog do comitê: www.solidariedadeguaranikaiowa.wordpress.com, divulgar e curtir nossa página no facebook: https://www.facebook.com/SolidariedadeAoPovoGuaraniKaiowa, divulgar nossos cartazes e videos pelo facebook, organizar palestras e atividades proximo de sua casa, na escola, na faculdade, pode realizar eventos beneficentes, como almoços, teatro, mostra de cinema, show de cantores, sarau, para arrecadação de fundos para as aldeias e pode também participar da campanha de arrecadação de alimentos e livros e ou sugerir outra forma de contribuir.

Se vc mora em São Paulo, pode encaminhar os alimentos arrecadados em um dos endereços de ponto de arrecadação divulgado no blog, tem 2 na USP, cidade universitária e um em perdizes, na APROPUC, ao lado da PUC-SP. Se vc mora em outra cidade, terá que nos informar a quantidade e a cidade pra tentarmos retirar. Se morar fora da Grande São Paulo, deve buscar ajuda em algum sindicato ou outra organização para enviar até Dourados, lá o ponto de arrecadação é o DCE da UFGD. Para Doações em dinheiro entre em contato pelo e-mail: solidariedadeguaranikaiowa@gmail.com

Carta sobre a agressão a Paula (PR)

Sabe por que é tão corriqueiro observarmos homens assumidos libertários ou anarquistas “passarem pano” para um colega que cometeu atos misóginos, alegando que este é “um bom militante!”, “ele não faria uma coisa dessas, até critica isso!”, sempre respaldando a sua integridade moral e sua imagem pública? Porque para nós, homens, esse tipo de agressão é extremamente abstrata, uma vez que nunca as sofreremos diretamente, nunca seremos atingidos por elas como alvo primário–sequer seremos atingidos.

Sob nosso juízo, para uma mulher, militante ou não, é muito mais coerente e assimilável que ela posicione-se contra esse indivíduo, mas mantendo-se ainda sob certa contenção emocional, uma vez que não reconhecemos o esforço e as dificuldades pelas quais as mulheres passam para se afirmarem e se situarem em eventos como esse.

Quem de nós nunca depositou juízos excessivos sobre as ações políticas de mulheres – sobretudo nossas companheiras, as quais assimilamos como nossas posses –, ressaltando que com a ajuda de homens os entraves seriam dissolvidos e as práticas se engendrariam de forma coesa? Evidencia-se que por trás de todo o nosso discurso libertário, simplesmente nos esquecemos a que, enquanto gênero, enquanto indivíduos culturais, viemos até essa sociedade: a velha dicotomia homem-racional x mulher-despreparada.

O que de fato permeia toda essa situação, da nossa incompreensão até o julgamento precoce acerca dos pontos de vista das mulheres ante agressores, é o fato de não reconhecermos as mulheres como potenciais vítimas de nossos privilégios(que, entendamos, o conceito de privilégio de classe surge em detrimento de uma classe subjugada), e não diferenciarmos que, se para nós, um homem machista ou misógino pode no máximo representar uma oposição política ou uma incongruência ideológica, para as mulheres representa nada menos que ameaça à integridade física, moral e psicológica, do que a expropriação de qualquer ambiente seguro que, em tese, faz com que as mulheres se aproximem e produzam. Acima de tudo um agressor – moral, psicológico, que seja – sendo resguardado pela nossa verborragia de retórica redundante, típica de “passação de pano“, representa o quão machistas – nada em desconstrução – somos.

Se quisermos ser levados a sério, se quisermos que as mulheres usufruam da segurança que usufruímos, se quisermos que as mulheres tenham a mesma voz ativa que nós, que comecemos por nós mesmos.

Por Igor.
Banda O Mito.da caverna

Carta aberta e de denúncia

Venho através desta carta de repúdio denunciar o machismo. Em especial, no meio libertário, espaço qual lutamos para que seja sempre combativo e não agregador de posturas como essa.

Na noite de 11 de setembro de 2012, Gustavo Oliveira (xGustavinhox – Nieu Dieu Nieu Maitre e Holodomor, MPL e CMI), dito anarquista e feminista, responsável pela Ocupação J13, de Curitiba/PR e até então, meu chamado “companheiro”, me agrediu com socos, empurrões e tentativa de estrangulamento.

Em meio a desavenças e intrigas criadas pelo agressor durante muito tempo, alguns episódios menores já haviam se sucedido. Na noite da ocasião, tive intenção de esclarecer coisas entre eu e sua outra companheira, assim também com o nosso amigo e meu ex companheiro, que se fazia presente. Procurava me inserir num espaço dito libertário com transparência e dar fim aos desentendimentos causados por mentiras. Acreditei que a presença de todos os envolvidos, escutando ao mesmo tempo, retiraria a vantagem e o poder dele, visto que era a única pessoa que mantinha diálogo com os demais e ainda nos proibia, por uma série de chantagens, de nos comunicar.

Quando cheguei ao espaço onde os três estavam, foi-me negado o pedido de ter uma conversa, mas antes que a janela se fechasse, tive tempo de falar coisas julgadas importantes ao conhecimento dos outros e então sua companheira abriu a porta e decidiu ir embora sem discutir. Tentei acompanhá-la e expor os porquês de eu aparecer ali daquela maneira. Após alguns minutos, quando voltei à “Ocupa J13”, fui logo empurrada com violência ao vidro do ponto de ônibus, onde bati o cotovelo e caí no chão. Nosso amigo, Vinícius (Piuí), testemunhou e interviu após ter sido ameaçado, que recebeu também um empurrão. Mesmo assim continuei a ser ameaçada.

Seguiu-se uma longa discussão, onde mesmo sem a presença de sua companheira, expus os fatos que fui determinada a falar. Com os ânimos mais calmos depois de um bom tempo, fui embora de lá com o Vinícius. Alguns minutos após, ele me ligou dizendo que queria pegar os pertences dele e veio até a minha casa. Ainda em choque, permiti a entrada dele esperando ouví-lo uma vez mais, com a esperança de que ele mudasse seu discurso, por ter sido confrontado com fatos anteriormente. A partir desse momento, as intenções dele eram outras: Entrou no meu quarto e jogou o que estava em cima da mesa no chão alegando que eu havia escondido as coisas dele, abriu gavetas, jogou roupas no chão, ameaçou jogar uma caixa cheia de coisas pela janela do apartamento e enfim, bagunçou e quebrou o que pôde.

Peguei o celular para chamar a polícia implorando para que ele parasse, e ele o tomou de minhas mãos e jogou em cima do guarda roupas. Na tentativa de impedir que ele continuasse a destruir minhas coisas, comecei a gritar para que ele fosse embora e me deixasse em paz. Foi nesse momento que ele me deu socos e me jogou no chão. Tentei contê-lo, mas ele conseguiu me jogar na cama, e então subiu em cima de mim e apertou o meu pescoço com as duas mãos. Nessa hora, em meio ao desespero, reagi conseguindo arranhá-lo no pescoço. Tudo isso aconteceu rapidamente e logo, minha companheira de apartamento, Rafaele Schorr interveio. Eu pedi para que ela chamasse a polícia e ele parou imediatamente. Ainda assim, foi embora jurando vingança (?).

As fotos dos hematomas foram tiradas na manhã seguinte. Ele negou durante dias de todas as maneiras possíveis o que fez, então resolvi enviar as fotos para ele e falei sobre minhas intenções em denunciá-lo. Mesmo assim, chegou por terceiros o singelo recado de que eu mereci ter apanhado, por querer ter resolvido uma situação insustentável.

Tentei dialogar de várias formas e não obtive qualquer sinal de arrependimento. Em seguida, decidi investigar o passado dele; conversando com vários amigxs, ex amigxs e ex companheiras. Acabei descobrindo a reincidência dos fatos, tanto na violência, como exatamente no mesmo formato das intrigas e manipulações já praticadas durante muitos anos. Hoje enxergo que essa conduta se reflete no funcionamento da ocupação e muitas vezes nas práticas autoritárias dentro dos coletivos. Ele utiliza de um espaço dito libertário (que na verdade é privado, porque só entra quem tem afinidade pessoal) para atrair meninas mais novas em nome de um ideal anarquista, mas as manipula sempre à seu favor. Utiliza também da retórica do “amor livre”, quando na verdade cria relações baseadas em mentiras e intrigas onde as envolvidas não sabem uma das outras e, quando descobrem, o fato se dá da pior maneira possível, por terceiros. Ele cria inimizades, jogando sempre umas contra as outras e abusando do que o patriarcalismo prega: a sensação de que nós, mulheres, devemos disputar entre si. É esse o seu verdadeiro jogo de poder machista. As envolvidas são mantidas em completa ignorância sobre o que, de fato, ocorre e também sobre as outras companheiras, as quais ficam de mãos atadas por chantagens.

Enquanto feminista, enquanto anarquista e enquanto mulher, não posso me manter calada e legar à outra mulher o sofrimento e a dor que me foi causada. Ao ficar calada, daria consentimento à todos os homens que espancam mulheres. Portanto, em solidariedade à todas as mulheres que sofreram e sofrem pela confiança traída e violência de seus companheiros, fica aqui o meu posicionamento de repúdio.

Além desta denúncia, estou movendo uma ação por agressão contra ele. É imprescindível que qualquer agressor machista seja repreendido e execrado do meio em que atua com violência. Outras mulheres já foram vítimas de agressão e de manipulações por parte dele, e mesmo tendo sido de conhecimento público a agressão dele contra uma ex companheira há 8 anos, ele continuou transitando pelo espaço libertário sem qualquer censura. Impune para cometer a mesma agressão novamente.

Um homem que utilize de sua posição de superioridade física para subjugar uma mulher, de qualquer maneira que seja e por quaisquer que sejam os motivos, comete um ato injustificável e irremissível. Merece o ostracismo e a reeducação.

Peço o apoio para desmascarar esse machista em pele de libertário. Boicote, não se cale, não seja cúmplice!

Segue em anexo o B.O., uma foto do Gustavo para fins de reconhecimento e fotos dos ferimentos causados por ele.

CineOcupa – 24/10 – A Carne é Fraca

Sinopse:
Alguma vez você já pensou na trajetória de um bife antes de chegar ao seu prato? Nós pesquisamos isso para você e contamos neste documentário aquilo que não é divulgado. Saiba os impactos que esse ato – de comer carne representa para a sua saúde, para os animais e para o planeta.

O CINE OCUPA é aberto, não precisa de ingresso. É só chegar!
evento: http://www.facebook.com/events/498987286786833

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Mais um torturador é esculachado em São Paulo

Via Passa Palavra

Cerca de 70 pessoas participaram neste sábado, 20 de outubro, de mais uma ação da Frente de Esculacho Popular (FEP) em São Paulo. Desta vez, o torturador a perder seu sossego foi Homero César Machado, chefe das equipes de interrogatório do DOI-Codi, órgão oficial de repressão política da ditadura.

Homero C. Machado.Rua Manoel da Nóbrega, 577, apto. 72 – São Paulo-SP

Entre os militantes da época, o Capitão Homero é conhecido por ter sofisticado algumas técnicas de tortura entre 1969 e 1974, como os choques elétricos e o pau-de-arara. Sem nunca ter sido julgado ou processado, o militar reformado que comandou a tortura de vários militantes nos porões da rua Tutoia vive atualmente no número 577 da rua Manoel da Nóbrega, onde a ação se concentrou.

Desde às 12h, os militantes se concentravam na esquina da Avenida Paulista com a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio. Pouco depois de armarem seus estandartes e faixas, e ao som da Fanfarra do M.A.L., os manifestantes partiram pela Av. Paulista, chegando a tomar uma das pistas, e dirigiram-se à frente do prédio de Homero.

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O Sarau da Ocupa na Mauá!

Venha se aquecer no calor humano do *Sarau da Ocupa*, no centro nervoso de São Paulo. O povo tem um encontro marcado: *domingo, dia 21 de outubro, às 17h* *na Rua Mauá, nº 340, no Centro* *(ao lado da estação Luz de trem e metrô)**Pra celebrar a sabedoria popular no ritmo e poesia recitada alto e bom som. O Sarau vai acolher quem acredita que uma cidade inclusiva e digna pra se viver é possível e ela se constrói também com muita luta, cultura, livros e poesia. O Sarau também vai arrecadar livros pra Biblioteca, se você puder, doe livros de poesia, literatura, infantil e pra colorir! Só não fique de fora! Não esqueça a sua letra, poesia, rima ou ideia. Se preferir escolha ou faça na hora, sem deixar o ritmo e a poesia caírem. Um banquete de livros vai ficar a disposição pra quem quiser conferir. Afinal, a cultura é nossa!

Carta da comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay-Iguatemi-MS para o Governo e Justiça do Brasil

Nós (50 homens, 50 mulheres, 70 crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay, vimos através desta carta apresentar a nossa situação histórica e decisão definitiva diante de despacho/ordem de nossa expulsão/despejo expressado pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, em 29/09/2012. Recebemos esta informação de que nós comunidades, logo seremos atacada, violentada e expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal de Navirai-MS. Assim, fica evidente para nós, que a própria ação da Justiça Federal gera e aumenta as violências contra as nossas vidas, ignorando os nossos direitos de sobreviver na margem de um rio e próximo de nosso território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay. Assim, entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é parte da ação de genocídio/extermínio histórico de povo indígena/nativo/autóctone do MS/Brasil, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas. Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça Brasileira. A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas?? Para qual Justiça do Brasil?? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós. Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados 50 metros de rio Hovy onde já ocorreram 4 mortos, sendo 2 morreram por meio de suicídio, 2 morte em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas. Moramos na margem deste rio Hovy há mais de um (01) ano, estamos sem assistência nenhuma, isolada, cercado de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Tudo isso passamos dia-a-dia para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay.

De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários os nossos avôs e avós, bisavôs e bisavós, ali estão o cemitérios de todos nossos antepassados. Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser morto e enterrado junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui. Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação/extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal, Assim, é para decretar a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e para enterrar-nos todos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem morto e sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo de modo acelerado. Sabemos que seremos expulsas daqui da margem do rio pela justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo/indígena histórico, decidimos meramente em ser morto coletivamente aqui. Não temos outra opção, esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS.

Atenciosamente,

Tekoha Pyelito Kue/Mbarakay-Iguatemi-MS, 08 de outubro de 2012

170 comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay

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CANCELADO – Atividades de Domingo do #15o – 1 Ano de Ocupa Sampa

As atividades de comemoração de UM ANO DO OCUPA SAMPA da parte da tarde/noite de domingo (dia 14) foram canceladas. Pedimos deculpas para todxs aquelxs que confirmaram presença, e para todxs que iriam nas atividades!