Tag: Acampada
OcupaSampa em movimento
[urgente] Barracas na Acampa|OcupaSampa
Galera, quem tem barracas no Anhangabaú venha buscar até às 18 horas. Passaremos esta noite na Pça do Ciclista (Paulista X Consolação). #OcupaSampa #AcampaSampa
AcamPsi – Acampada na Faculdade de Psicologia da USP
Desde a última quarta-feira, dia 09.11.11, o pessoal da Faculdade de Psicologia da USP montou um pequeno acampamento ao lado do prédio das salas de aula do curso. Está bem bonito e já iniciaram algumas aulas públicas, hoje vai ter uma delas com vários professores juntos. Incrível!
Veja as fotos:
PMs no Anhangabaú
Neste momento, cerca de três mil policiais militares estão realizando sua formatura aqui do nosso lado, no largo do Anhangabú.
Para o evento, nosso acampamento foi cercado por grades de ferro, mas nós não nos calamos. Demos um alto e claro “Não nos representa” de presente ao governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que obviamente está presente para prestigiar a sua tão bem treinada polícia, que atuará discriminando a população mais pobre e garantindo que os mais ricos e poderosos continuem deitados em berço esplêndido.
Também levantamos vários cartazes, como pela abertura dos arquivos da ditadura militar e lembrando aos policiais de que eles também fazem parte dos 99%.
Algumas fotos:
Mais fotos em:
http://www.flickr.com/photos/janelinha/sets/72157628022145740/
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.111358512309005.16158.100003045700125&type=3
Acampada São Paulo
Bruxelas. Berlim. Sydney. Paris. Praga. Porto. Roma. Londres. Toronto. Hong Kong. Nova Iorque. Barcelona. Buenos Aires. Maceió. Fortaleza. Salvador. Rio de Janeiro. Porto Alegre. Curitiba… São Paulo.
Mesmo debaixo da forte chuva que castigou São Paulo o dia inteiro, montamos nossas barracas no largo do Anhangabaú por volta do meio dia, e aqui estamos até agora. No meio da tarde, em entrada emocionante, somaram-se ao acampamento indígenas da família Kalapalo do Xingu, que convocam a sociedade para uma vigília na intenção de pressionar o Poder Judiciário a julgar favoravelmente a ação que determinará uma consulta aos indígenas a respeito da construção da usina de Belo Monte.
Porém, não só de convidados ilustres é feito o movimento. Tão logo foram montadas as barracas, fomos abordados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM). Solenemente ignorando o artigo 5° da Constituição, que garante liberdade de manifestação e reunião sem necessidade de autorização prévia, alegaram que as barracas configuram uso irregular do solo e que, portanto, só poderiam ser erguidas depois de ofício de autorização da subprefeitura.
Em assembleia extraordinária apenas para debater o tema, e sob a ameaça de que a Tropa de Choque estaria a caminho, foi decidido que desmontaríamos as barracas até que os advogados que foram acionados dessem retorno a respeito do ofício. Uma coisa é certa: não abriremos mão de ocupar espaços públicos para debater um novo modelo de sociedade.
O espaço é nosso. É de todos, e está sendo preenchido por intervenções culturais, música, debates, assembleias. Neste momento, uma grande intervenção, com música e dança, está sendo realizada, e por volta das 20 horas começará a primeira grande assembleia da nossa acampada.
Quem quiser discutir, conhecer e brincar, é só chegar!
15-O, dia de mobilização global, será marcado em SP por ato e acampada no centro
Concentração será às 10h no largo São Bento
O dia 15 de outubro (sábado), a partir de um chamado dos “indignados” que tomaram as praças espanholas, será um dia de mobilização global de ocupação de espaços públicos para reclamar uma democracia de fato, uma democracia real. Em São Paulo a concentração está marcada para as 10h no largo São Bento, da onde os manifestantes caminharão até o vale do Anhangabaú para realizar uma acampada. Lá ocorrerão oficinas, intervenções culturais, assembleias, e principalmente a tentativa de construção de um novo modo de convivência e apropriação do espaço público. Não há data definida para o fim da acampada.
O 15-O em São Paulo está sendo organizado por uma série de movimentos e indivíduos unidos em torno de uma crítica ao modelo de democracia representativa e uma série de reivindicações em comum: contra o estado penal e a criminalização dos movimentos sociais e da pobreza, contra o uso de armas por parte da polícia em manifestações populares, fora Ricardo Teixeira, por um SUS público e de qualidade, tarifa zero para o transporte público, 10% do PIB para a educação pública, gratuita e de qualidade, legalização do aborto, pela aprovação do PLC 122 (projeto de lei que criminaliza a homofobia), legalização das drogas, contra o PAC, Belo Monte e o novo Código Florestal, por uma Comissão da Verdade, Memória e Justiça autônoma, entre outras.
Os participantes dessa manifestação fizeram parte de tantas outras. São integrantes de movimentos sociais e organizações sociais, estudantes, militantes, artistas, trabalhadores. Temos como princípio a auto-organização e o auto-financiamento. Não aceitamos dinheiro de nenhuma empresa ou entidade que vise o lucro, seja ela qual for. O movimento tem autonomia diante do Estado, das empresas e de qualquer partido.
Veja a programação de sábado (15):
10h – Concentração no Largo São Bento (com atividades concomitantes livres)
13h – Passeata até Vale do Anhangabaú e montagem da Acampada no Vale
16h – Círculos/Grupos/ Temáticos (ex.: meio ambiente, gênero, educação, etc)
18h – Assembléia do 15-O, com pauta: Democracia Real Já.
Depois da Assembléia: Eventos culturais
O 15-O global
O 15-O está sendo organizado em mais de 869 cidades em 71 países, sob o slogan “unidos por uma mudança global”. Somente no Brasil ao menos 39 cidades estão se preparando para a data. Trata-se de um movimento diverso e horizontal, que convida todos para a livre manifestação de suas ideias e demandas. Veja aqui mapa atualizado com todas as cidades que estão se mobilizando ao redor do mundo.
15 de Outubro – Unidos por mudança global #globalchange
No dia 15 de outubro, pessoas de todo o mundo vão tomar as ruas e praças. Da América a Ásia, da África a Europa, as pessoas estão se levantando para reivindicar seus direitos e exigir uma verdadeira democracia. Agora é hora de todos nós participarmos de um protesto global e não violento.
Os poderes governantes trabalham para o benefício de poucos, ignorando a vontade da grande maioria e o preço humano e ambiental somos nós que pagamos. Esta situação intolerável deve acabar.
Unidos em uma só voz, vamos deixar os políticos e as elites financeiras que eles servem, saberem que cabe a nós, o povo, decidir o nosso futuro.
Não somos mercadorias nas mãos de políticos e banqueiros que não nos representam.
15 de outubro, vamos nos encontrar nas ruas para iniciar a mudança global que nós queremos. Vamos protestar pacificamente, conversar e nos organizar até fazer isso acontecer.
É hora de nos unirmos. É hora de eles escutarem.
Pessoas do mundo, levantem-se dia 15 de outubro!