Enfrentando chuva, frio e boicotes de diversos estilos, o 15-O SP passou sábado e domingo se estruturando, implementando suas concepções de democracia real na dura prática das ruas. Essa etapa foi vencida.
Agora é hora de expandir as fronteiras.
Esta segunda foi o primeiro passo neste sentido. Parte do movimento foi à Avenida Paulista, participar de uma mobilização promovida por indígenas e ambientalistas em nome da interrupção do projeto de construção da Usina de Belo Monte até que ao menos os povos originários da região sejam ouvidos.
Ao mesmo tempo, muita panfletagem e diálogo com trabalhadores e transeuntes da região central de São Paulo.
Mesmo com o clima cinza e de garoa, muita gente parou para conversar com esses malucos que acreditam que um outro mundo não só é possivel como deve ser construído a partir de agora. E por nós mesmos, não através da representação de ninguém. Democracia real é direta, é participativa, é ativa. Vem debaixo, e não se pauta pelo dinheiro, pelo poder, pelo Estado.
Recebemos algumas visitas também, como do Padre Julio Lanceloti, da Pastoral de Rua, do pessoal da Matilha Cultural e do Instituto Praxis de Direitos Humanos.
E agora não dá mais pra parar…