Tag: Xingu

Campanha Belo Monte: Justiça Já!

Via MXVPS

Belo Monte: Justiça Já!
Uma campanha pelo julgamento dos processos do caso Belo Monte emperrados na Justiça

Assine a petição: http://salsa.democracyinaction.org/o/2486/l/por/p/dia/action/public/index?action_KEY=11888&start=75

A campanha Belo Monte: Justiça Já! foi criada para a sociedade exigir o julgamento de ações paralisadas na justiça brasileira, que questionam violações de direitos humanos e a legislação ambiental decorrentes da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira no Pará.

O licenciamento ambiental de Belo Monte permanece na ilegalidade com a conivência da Justiça brasileira! Dezenas de ações movidas pelo Ministério Público Federal, Defensoria Pública do Estado do Pará e entidades da sociedade civil estão emperradas há anos sem justificativa!

A demora injustificada da Justiça para resolver a situação, , permite que as obras de Belo Monte avancem na ilegalidade, utilizando dinheiro público, violentando o meio ambiente e as populações da região sobre os 600 metros do rio Xingu ainda em liberdade. Mas se exigirmos agora do Judiciário Brasileiro JUSTIÇA JÁ ao caso Belo Monte, juntos, podemos mudar o rumo dessa história!

Assine a petição e compartilhe a petição com seus amigos, divulgando nas suas redes sociais

[AÇÃO URGENTE] Você pode ajudar a parar Belo Monte neste mesmo minuto!

[english version below]

Amigos do rio Xingu,

Neste exato momento, a decisão de manter Belo Monte paralisada está nas mãos do Ministro Carlos Ayres Britto, presidente do Supremo Tribunal Federal. A Advocacia Geral da União recorreu ao STF e uma decisão preliminar deve sair a qualquer momento.
Precisamos agir e a hora é já!
Abra seu e-mail AGORA e encaminhe uma mensagem ao ministro Ayres Britto ( gabcarlosbritto@stf.jus.br , com cópia para audienciaspresidencia@stf.jus.br) pedindo que ele não decida nada sem ouvir antes o Ministério Público Federal e os afetados pela usina. Uma sugestão de mensagem segue abaixo:

Excelentíssimo Senhor Ministro Carlos Ayres Britto, presidente do STF,
Nós, cidadãos brasileiros, na qualidade de detentores do único poder legítimo, democrático e soberano da nação, sabedores que a decisão de manter a obra de Belo Monte paralisada está em suas mãos neste momento, pedimos a V. Exa que antes de pronunciar-se sobre o pedido de tutela antecipada da Advocacia Geral da União, ouça a opinião do Ministério Público Federal e, principalmente, das comunidades e populações indígenas afetadas pelas obras da barragem.
Estes são novos tempos na democracia brasileira e mundial, e exigimos que atos ditatoriais de governo não sejam mais acatados pela máxima corte brasileira, à revelia da Constituição nacional
.

Nossas mensagens vão inundar a caixa de entrada de seu gabinete e seus assessores vão lhe dizer que as pessoas, os cidadãos, a nacão brasileira está pedindo que ele ouça as comunidades atingidas pela barragem antes de tomar sua importante e decisiva decisão.
Seja a mudança e a mobilização! Compartilhe, repasse, divulgue!
Vamos parar essa obra de violência e destruição!

[URGENT ACTION] You can help stop Belo Monte dam in the same minute!

Rio Xingu, friends

At this very moment, the decision to keep Belo Monte paralyzed is in the hands of Minister Carlos Ayres Britto, President of the Supreme Court. The Attorney General of the Union appealed to the SUPREME COURT and a preliminary decision should come out at any time. We need to act and the time is now! Open your email now and send a message to the Minister Ayres Britto (gabcarlosbritto@stf.jus.br, com cópia para audienciaspresidencia@stf.jus.br) asking him to not decide anything without hearing before the Federal Public Ministry and those affected by the dam. A suggestion of message follows below:

Your Excellency Minister Carlos Ayres Britto, President of the Supreme Court, We, Brazilians, as holders of the only legitimate power, democratic and sovereign of the nation, being aware that the decision to keep the work of Belo Monte paralyzed is in your hands at this point, we asked you that before you decide on the request for advance supervision General Advocacy, listen to the opinion of the Federal Public Ministry and, mainly indigenous populations and communities affected by the construction of the dam. These are new times in Brazilian and world democracy, and we demand that the Government dictatorial acts are no longer accepted by the Brazilian Court, in absentia maximum of national Constitution.

Our messages will flood the Inbox of your Cabinet and his advisors will tell you that the people, the citizens, the Brazilian nation is asking him to listen to the communities affected by the barrage before taking your important and decisive decision. Be the change and mobilise! Share, transfer, disclose! Let’s stop this work of violence and destruction!

SÁBADO – 15h – Belo Monte parou, e agora?

Transmissão em: http://www.livestream.com/ocupa

Bate-papo sobre a decisão judicial e as implicações na luta contra a barragem

Com: Verena Glass (Jornalista – Xingu Vivo),
Spensy Pimentel (Jornalista – Antropologia USP),
Helena Palmquist (Assessora de Comunicação do Ministério Público do Pará),
Célio Bermann (Professor da USP),
Marcelo Zelic (Grupo Tortura Nunca Mais SP).

No Grupo Tortura Nunca Mais – Rua Frei Caneca 986 – São Paulo

Nota pública do MXVPS – Belo Monte parou: as mentiras da Norte Energia e as demandas de reversão de danos

Via MXVPS

Na última semana, a 5ª turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) votou pela nulidade do decreto legislativo nº 788, de 2005, que permitiu o licenciamento de Belo Monte e o início das obras da usina antes mesmo da realização de estudo de impacto ambiental (EIA). O projeto foi paralisado até que os indígenas sejam consultados pelo Congresso Nacional – com poder de veto -, e todo o processo de discussão da viabilidade e autorização da hidrelétrica seja reiniciado em conformidade com a lei.

A decisão do TRF acatou parcialmente um recurso do Ministério Público Federal e anulou um dos maiores atropelos da Constituição Federal e da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) cometidos pelo governo brasileiro nos últimos anos, como esclareceu o desembargador Antonio de Souza Prudente, relator do processo.

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#OcupaSampa – Xingu e o Corre da Água

Agora não somos nós que precisamos da água, mas ela que precisa de nós.

[youtube]zG20sLulMOw[/youtube]

#OcupaSampa e Movimento Xingu Vivo Para Sempre juntos na luta contra Belo Monte, usina de morte e destruição do rio Xingu. Os povos da floresta e as comunidades ribeirinhas já estão se articulando, em breve a ajuda de todos será necessária para barrar este projeto criminoso, de uma vez por todas.

2012 é o ano-chave. Informe-se! Lute!

Protesto interrompe obra de barramento do Xingu por uma hora

Publicado em 18 de janeiro de 2012
Por Xingu Vivo

Organizações sociais de Altamira e ativistas do movimento OcupaSampa, que estão na cidade, realizaram nesta quarta-feira, 18, uma ação direta no Xingu em protesto contra a construção da primeira ensecadeira no rio, o barramento provisório que permitirá a construção do paredão da barragem de Belo Monte. Nesta segunda, o Movimento Xingu Vivo para Sempre noticiou o início das intervenções no rio, e na terça o Ministério Publico Federal enviou um questionamento oficial ao Ibama, à Funai, à Agência Nacional de Água e à Norte Energia após receber denúncia dos índios Arara, cuja aldeia fica abaixo da ensecadeira, de que as águas que usam para beber, cozinhar e banhar estavam enlameadas e impróprias para o consumo.

Pela manhã, cerca de 30 pescadores, ribeirinhos, moradores dos bairros que serão alagados, freiras, estudantes, indigenistas e trabalhadores se dirigiram em três barcos à comunidade do Arroz Cru, que fica a poucos quilômetros do local onde a Norte Energia iniciou a construção da ensecadeira, para preparar o ato.

Por volta das 10h, os manifestantes chegaram de surpresa ao local da obra, no Sítio Pimental, com uma faixa de 40 metros de comprimento com os dizeres: “Belo Monte: aqui tem crime do governo federal”, e interromperam os serviços que estavam sendo realizados pelos trabalhadores.

Uma comissão do ato conversou com todos os operários que estavam no local, para garantir a segurança e o caráter pacífico da manifestação. Em seguida, caminhões e tratores foram pintados com tinta vermelha, simbolizando o sangue do Xingu e de suas populações. “CCBM [Consórcio Construtor Belo Monte] assassino” e “isso foi só um recado”, diziam alguns dos grafites que decoravam os veículos. Enquanto estudantes salpicavam os tratores com sangue simbólico, os operários bateram em retirada.

Durante o ato, os trabalhadores e encarregados apenas filmavam os manifestantes – alguns por curiosidade, outros por obrigação -, mas afirmaram que teriam sido orientados a não reagir.

Posteriormente, os manifestantes atravessaram os 430 metros do rio de uma margem à outra, na ilha do Pimental, onde a Norte Energia iniciou o desmatamento de 15 mil hectares (o equivalente a 15 mil campos de futebol) autorizados pelo Ibama, para verificar a extensão do estrago ambiental.

“Hoje fizemos uma manifestação simbólica, paramos as obras da primeira intervenção no Xingu por uma hora, mas nossa revolta é enorme. A água já está poluída, as árvores estão tombando, e tudo isso acontece enquanto mais de 13 ações correm na Justiça por crimes envolvendo Belo Monte. Mas queremos deixar claro que, apesar do massacre moral que estão querendo nos impor, estamos prontos para uma guerra, pelo nosso rio, pela nossa gente, pela nossa vida”, afirmou Antonia Melo, coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre.

Por Água Abaixo – Povos do Xingu contra Belo Monte

Já está no ar o blog criado pelos integrantes do #OcupaSampa para reunir os relatos e as informações coletadas durante a viagem pela Amazônia brasileira, partindo de Manaus com destino a Altamira, palco principal da maior ameaça de crime ambiental e social da história humana recente, a usina de Belo Monte.

Desde o dia 31 de dezembro de 2011, o pequeno grupo de acampados está viajando por diversas cidades, vilas e comunidades da floresta brasileira e, neste momento, já está em Altamira, acompanhando mais de perto a delicada situação social e política na região.

Acompanhe os relatos, acesse o conteúdo e divulgue o que puder e quiser. As obras preliminares de barramento do rio sagrado já começaram e o enfrentamento final contra as mega-construtoras e corporações de mineração é necessário e iminente.

Junte-se à luta e ajude a barrar o avanço voraz do capital sobre a floresta e seus povos.
http://belomonte.noblogs.org

#PareBeloMonte também é demanda dos indignados de Sampa

As questões de Belo Monte bem como as relativas à alteração do Código Florestal, que estão sendo decididas apenas por aqueles que usam a força do poder econômico, ilustram bem o quanto não vivemos em um democracia verdadeira. Em ambas questões a voz e vontade das pessoas não estão sendo levadas em conta, ou sequer ouvida. Também, por isso, é forte a presença dos indígenas e militantes ambientais no acampamento que se instalou sob o Viaduto do Chá em 15 de Outubro.

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