Tag: moradia

Ato “Copa pra Quem?” Dia 1º de dezembro, às 13h

Via Comitê Popular da Copa de São Paulo

O Comitê Popular da Copa SP, os movimentos sociais, as organizações e os coletivos abaixo assinados convidam:
Ato “Copa pra Quem?” dia 1º de dezembro, às 13h

com concentração em frente à Ocupação da Rua Mauá n. 340

“basta o amor pelo esporte para hipnotizar desavisados”
– Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira

Copa pra quem?

Somos torcedores impedidos de ir ao estádio. Somos trabalhadores ambulantes impedidos de trabalhar. Somos moradores de favelas e ocupações despejados ou ameaçados de perder nossas casas. Somos sem terra e sem teto organizados em luta. Somos mulheres, somos crianças e adolescentes, somos LGBT e sofremos toda forma de violência e exploração sexual. Somos pobres, pretos, periféricos, e somos exterminados na calada da noite por um Estado terrorista. Somos o povo da rua, somos pessoas com sofrimento mental, somos trabalhadoras do sexo, expulsos do centro da cidade, internados compulsoriamente, presos sem condenação. Somos trabalhadores da construção civil, explorados e precarizados no nosso trabalho. Somos idosos e pessoas com deficiência discriminados. Somos cidadãos cujos impostos são desviados do orçamento público para o benefício particular de uns poucos. Somos jogadores e jogadoras de futebol e nossos campos de várzea foram tomados. Somos amantes do futebol. Somos 99% da população.

Desde que o Brasil foi anunciado sede da Copa do Mundo de 2014, diversos impactos tem sido sentidos pela população. Em vez de ser motivo de celebração do esporte mais popular do país e melhoria na vida das pessoas da cidade, a preparação para este megaevento tem sido utilizada para aumentar, acelerar, e intensificar violações de direitos humanos por toda a cidade.

Em primeiro lugar, as remoções forçadas de milhares de pessoas de suas casas sem alternativa de moradia digna, para dar lugar a obras viárias que nem sequer foram discutidas com a população, além de incêndios criminosos em favelas e da expulsão da população em situação de rua do centro da cidade num violento processo de limpeza social. A cidade está entregue ao mercado imobiliário e à especulação financeira numa lógica de megaeventos e megaprojetos, proibida aos seus habitantes. O transporte público representa uma humilhação cotidiana para os trabalhadores nos seus trens e ônibus lotados e exclui quem não pode pagar sua tarifa caríssima, enquanto o transporte individual é incentivado e priorizado.

 

Nas obras, a precarização dos direitos e condições de trabalho daqueles que constróem a cidade, e nas ruas a perseguição aos trabalhadores ambulantes, impedidos de trabalhar. Assistimos a um processo de militarização da cidade através de operações policiais que tem como alvo criminalizar, reprimir e exterminar a própria população – especialmente pobres, negros e periféricos, e os movimentos sociais – militarização que pouco tem a ver com o combate ao crime, e se estende até o policiamento de condutas em que somos todos suspeitos. Nos estádios, torcedores são criminalizados, ingressos caros elitizam o acesso ao espetáculo e as manifestações da cultura do futebol, com bandeiras e instrumentos, foram proibidas. Para que tudo isso aconteça, a aplicação de mais de 30 bilhões de reais – dinheiro público – em obras para um evento que será acessível a poucos e que tanta falta faz na saúde, educação, moradia, transporte e no próprio esporte… Com o evento, cresce a exploração sexual de mulheres e crianças e o tráfico de pessoas para estes fins.

Pensando nesses impactos e na possibilidade de organização popular para resistir e fazer o contraponto a este processo, e entendendo que a cidade e o futebol são do povo e não de cartolas, entidades privadas como a FIFA ou a CBF, corporações como a Coca Cola, governos ou empreiteiras, o Comitê Popular da Copa SP – grupo aberto de articulação e resistência contra impactos e violações de direitos humanos da Copa do Mundo de 2014 em SP – e as organizações e coletivos abaixo assinados convidam os movimentos sociais, organizações e entidades de defesa dos direitos humanos, coletivos autônomos, artistas, jornalistas, estudantes, pesquisadores/as e trabalhadores/as em geral para que se somem à organização de um grande ato
dia 1º de dezembro, data do sorteio das chaves da Copa das Confederações da FIFA em SP, com concentração a partir das 13h em frente à Ocupação da Rua Mauá,
quando perguntaremos aos governos responsáveis por essa situação, afinal,
“COPA PRA QUEM?”

As reuniões para organização do ato são abertas e tem acontecido na Rua Mauá, n.340.
A próxima reunião será esta quinta-feira dia 22/11 às 18h.

Para aderir ao manifesto, envie um e-mail com o nome da organização / coletivo / movimento para: comitepopulardacopasp@gmail.com

 

Assinam o Manifesto “Copa pra Quem?”:

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Corão da Mentira – 2º Desfile: Quando vai acabar o genocídio popular?

Via Cordão da Mentira


CORDÃO DA MENTIRA ESTÁ DE VOLTA! ou AS RUAS SÃO PARA LUTAR! (e quem não luta, dança).

O Cordão sairá às ruas no dia 29 de setembro (sábado) com o tema “Quando vai acabar o Genocídio Popular?”. A concentração é a partir das 11h, no Largo General Osório, onde terminamos o desfile passado.

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ENCONTRO COMUNIDADES INCENDIADAS – DOMINGO – 12H – NO MOINHO

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Milton Sales Convoca População para Reunião no Moinho no Domingo (30/09) às 14h

VENHA, VAMOS SOMAR NOSSAS FORÇAS!

É somente com a organização do povo que conseguiremos resistir!

DIA 26 às 12h – Ato denúncia em defesa das favelas incendiadas, na reunião da CPI Incêndio nas Favelas – na Câmara Municipal de São Paulo

VENHA, VAMOS SOMAR NOSSAS FORÇAS!

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Memória da reunião dos movimentos sociais sobre os incêndios nas comunidades e favelas

Dia 22 de Setembro de 2012

Pauta:
– Informes;
– Conjuntura;
– Encaminhamentos.

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FOGO NO BARRACO


Participe do “Fogo no Barraco”, uma ferramenta colaborativa de apuração dos incêndios em favelas da região metropolitana de São Paulo.

http://blog.fogonobarraco.laboratorio.us/?p=15

SÁBADO – 15H – ENCONTRO COMUNIDADES INCENDIADAS

Sábado (22/09), às 15h, vai acontecer um encontro das várias comunidades de São Paulo que foram atingidas por incêncios criminosos nos últimos tempos.

Todxs estão convidados à chegar junto e colaborar nessa articulação. Será na OCUPAÇÃO MAUÁ, que fica na Rua Mauá, 340 – ao lado da estação da Luz.

CARTA ABERTA DOS MORADORES DO MOINHO

IDENTIDADES DESTRUÍDAS

Desde 2006 os moradores da Comunidade do Moinho, no Centro de São Paulo, lutam constantemente para garantir seu direito à moradia. Ao longo destes 6 anos diversas situações delicadas colocaram os moradores em posições desgastantes, POREM, NÓS NUNCA DESISTIMOS DA LUTA PELA MORADIA.

Em dezembro de 2011 a comunidade foi atingida por um incêndio de grandes proporções, que destruiu mais de 400 moradias. Na época, foi pactuado um atendimento emergencial correspondente ao pagamento de aluguel até a conclusão das unidades habitacionais para atendimento definitivo, conforme o “Termo de Compromisso de Atendimento Habitacional” assinado pela SEHAB, Defensoria Pública, Ministério Público e Escritório Modelo.

Passados nove meses desse incêndio, mais uma vez o fogo consumiu inúmeras moradias da comunidade do Moinho, e também uma vida. Com isso, mais 80 famílias que moravam embaixo do viaduto Orlando Gurgel vão engrossar o número de desalojadas do Moinho, vivendo em situação provisória, aguardando uma solução e a garantia do seu direito à moradia. Mais 80 famílias que vão ter de brigar para ter um compromisso de atendimento, que sequer vem sendo cumprido adequadamente: os pagamentos de aluguel são irregulares, nunca pagos em data certa; famílias ficaram sem cadastro e, portanto, sem atendimento habitacional; os projetos das unidades definitivas se é que andam, andam a passos lentíssimos.

Curioso notar que os moradores vitimados são os mesmos que há 15 dias tinham relatado a ocorrência de forte pressão psicológica por parte da Municipalidade, que exigia que esses moradores deixassem o local até outubro…. Outra dúvida que cerca esse novo episódio se refere aos três focos iniciais de incêndio, pondo em dúvida a versão apresentada de briga de moradores viciados em drogas.

Nesse episódio, ocorreram inúmeras falhas no sistema de prevenção de incêndios: há um mês foi instalado um hidrante na comunidade, porém sem as mangueiras e sem a chave para acionamento da água, situação que obrigou os moradores a arrancarem as mangueiras que abasteciam suas próprias moradias para conter o incêndio (aliás, as famílias do Moinho estão sem água e sem luz!). Também não foram entregues roupas de segurança nem colocados extintores, tal como combinado.

A Prefeitura ofereceu aos moradores colchão, cobertor e cesta básica, mas a orientação sobre o alojamento provisório era buscar casas de parentes ou amigos ou se dirigir a um albergue. Mais uma vez a Prefeitura demonstra seu despreparo no atendimento de situações emergenciais, pois, da mesma forma que há nove meses atrás, não oferece abrigo que permita que as famílias permaneçam unidas, principal reclamação dos moradores por ocasião do primeiro incêndio.

ASSIM COMO TANTAS OUTRAS COMUNIDADES DE SÃO PAULO QUE SOFRERAM COM INCÊNDIOS (34 SÓ NESTE ANO!) O MOINHO, MAIS UMA VEZ, SOFRE COM O DESPREPARO DA PREFEITURA DE SÃO PAULO!

Vamos pressionar os vereadores de São Paulo a averiguar essa série de incêndios comparecendo na próxima reunião da CPI dos incêndios que ocorrerá no dia 26/09/12 às 12h, na Câmara Municipal (Viaduto Jacareí, nº 100, 8º andar – Sala Tiradentes).

Vamos exigir o atendimento adequado que as famílias merecem e ampliar a luta pela moradia!!!Vamos romper contra essa política que não consegue garantir moradia adequada de forma definitiva e não enfrenta essa forma excludente de construção da cidade!!!

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO MOINHO

Domingo (09) – 15h – Ato contra o desalojo da Ocupação São João

Via Autônomos & Autônomas FC

Rexistência Cultural Ocupa São João
Domingo (9), das 15 às 22h
Em frente ao número 588 da Avenida São João, no centro, esquina com a
Avenida Ipiranga.

“Entrada”: é a doação de 1kg de alimento perecível ou água.

Atrações
DJ KL Jay (Racionais MCs)
DJ Magrão (Dubversão Sistema de Som)
DJ PG (Elo da Corrente)
DJ MZK
Irmãos Muralha
Cortejo – Concentração às 15h no Teatro Oficina
Teatro Oficina Uzyna Uzona
Maracatu
Coro de Carcarás

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REINTEGRAÇÃO DA OCUPAÇÃO IPIRANGA

As famílias despejadas na terça-feira (dia 28/08) do imóvel da avenida Ipiranga continuam acampadas em lonas improvisadas em frente à secretaria de habitação (ao lado da prédio dos Correios, Centro). O poder público vem tratando a situação com descaso e indiferença. O edifício permanece lacrado e abandonado, servindo de moradia para ratos e insetos.

Quem puder e quiser ajudar, as famílias precisam de doação de alimentos (arroz, óleo, legumes, frutas, macarrão, leite em pó, bolachas, açúcar, café e alimentos de fácil preparação), papel higiênico, copos descartáveis, lonas, cobertores e, principalmente, apoio. Vale passar lá para dizer que está junto, se envolver, ajudar no que for necessário e conhecer gente que luta e não arreda o pé!

Toda doação é bem vinda! Solidarize-se!

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