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CINE OCUPA – MEGAEVENTOS E VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS

QUARTA 14/11 – “GRANDES OBRAS E SEU IMPACTO URBANO-
evento: http://www.facebook.com/events/277111592391660/

SOCIAL” Sinopse: Uma série de compilações com vídeos relatos, entrevistas, documentários de toda a parte do Brasil falando do lado obscuro destes megaeventos, do desrespeito sistemático à legislação, aos direitos humanos e aos direitos ambientais. E como a Lei Geral da Copa irá afetar direta e indiretamente no nosso cotidiano.

O CINE OCUPA é aberto, não precisa de ingresso. É só chegar!

No GTNM-SP – Rua Frei Caneca, 986 – São Paulo

Ato “Copa pra Quem?” Dia 1º de dezembro, às 13h

Via Comitê Popular da Copa de São Paulo

O Comitê Popular da Copa SP, os movimentos sociais, as organizações e os coletivos abaixo assinados convidam:
Ato “Copa pra Quem?” dia 1º de dezembro, às 13h

com concentração em frente à Ocupação da Rua Mauá n. 340

“basta o amor pelo esporte para hipnotizar desavisados”
– Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira

Copa pra quem?

Somos torcedores impedidos de ir ao estádio. Somos trabalhadores ambulantes impedidos de trabalhar. Somos moradores de favelas e ocupações despejados ou ameaçados de perder nossas casas. Somos sem terra e sem teto organizados em luta. Somos mulheres, somos crianças e adolescentes, somos LGBT e sofremos toda forma de violência e exploração sexual. Somos pobres, pretos, periféricos, e somos exterminados na calada da noite por um Estado terrorista. Somos o povo da rua, somos pessoas com sofrimento mental, somos trabalhadoras do sexo, expulsos do centro da cidade, internados compulsoriamente, presos sem condenação. Somos trabalhadores da construção civil, explorados e precarizados no nosso trabalho. Somos idosos e pessoas com deficiência discriminados. Somos cidadãos cujos impostos são desviados do orçamento público para o benefício particular de uns poucos. Somos jogadores e jogadoras de futebol e nossos campos de várzea foram tomados. Somos amantes do futebol. Somos 99% da população.

Desde que o Brasil foi anunciado sede da Copa do Mundo de 2014, diversos impactos tem sido sentidos pela população. Em vez de ser motivo de celebração do esporte mais popular do país e melhoria na vida das pessoas da cidade, a preparação para este megaevento tem sido utilizada para aumentar, acelerar, e intensificar violações de direitos humanos por toda a cidade.

Em primeiro lugar, as remoções forçadas de milhares de pessoas de suas casas sem alternativa de moradia digna, para dar lugar a obras viárias que nem sequer foram discutidas com a população, além de incêndios criminosos em favelas e da expulsão da população em situação de rua do centro da cidade num violento processo de limpeza social. A cidade está entregue ao mercado imobiliário e à especulação financeira numa lógica de megaeventos e megaprojetos, proibida aos seus habitantes. O transporte público representa uma humilhação cotidiana para os trabalhadores nos seus trens e ônibus lotados e exclui quem não pode pagar sua tarifa caríssima, enquanto o transporte individual é incentivado e priorizado.

 

Nas obras, a precarização dos direitos e condições de trabalho daqueles que constróem a cidade, e nas ruas a perseguição aos trabalhadores ambulantes, impedidos de trabalhar. Assistimos a um processo de militarização da cidade através de operações policiais que tem como alvo criminalizar, reprimir e exterminar a própria população – especialmente pobres, negros e periféricos, e os movimentos sociais – militarização que pouco tem a ver com o combate ao crime, e se estende até o policiamento de condutas em que somos todos suspeitos. Nos estádios, torcedores são criminalizados, ingressos caros elitizam o acesso ao espetáculo e as manifestações da cultura do futebol, com bandeiras e instrumentos, foram proibidas. Para que tudo isso aconteça, a aplicação de mais de 30 bilhões de reais – dinheiro público – em obras para um evento que será acessível a poucos e que tanta falta faz na saúde, educação, moradia, transporte e no próprio esporte… Com o evento, cresce a exploração sexual de mulheres e crianças e o tráfico de pessoas para estes fins.

Pensando nesses impactos e na possibilidade de organização popular para resistir e fazer o contraponto a este processo, e entendendo que a cidade e o futebol são do povo e não de cartolas, entidades privadas como a FIFA ou a CBF, corporações como a Coca Cola, governos ou empreiteiras, o Comitê Popular da Copa SP – grupo aberto de articulação e resistência contra impactos e violações de direitos humanos da Copa do Mundo de 2014 em SP – e as organizações e coletivos abaixo assinados convidam os movimentos sociais, organizações e entidades de defesa dos direitos humanos, coletivos autônomos, artistas, jornalistas, estudantes, pesquisadores/as e trabalhadores/as em geral para que se somem à organização de um grande ato
dia 1º de dezembro, data do sorteio das chaves da Copa das Confederações da FIFA em SP, com concentração a partir das 13h em frente à Ocupação da Rua Mauá,
quando perguntaremos aos governos responsáveis por essa situação, afinal,
“COPA PRA QUEM?”

As reuniões para organização do ato são abertas e tem acontecido na Rua Mauá, n.340.
A próxima reunião será esta quinta-feira dia 22/11 às 18h.

Para aderir ao manifesto, envie um e-mail com o nome da organização / coletivo / movimento para: comitepopulardacopasp@gmail.com

 

Assinam o Manifesto “Copa pra Quem?”:

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Reunião de organização do ato Copa pra Quem? dia 13/11 as 18h

Via Comitê Popular da Copa de São Paulo

Desde que o Brasil foi anunciado sede da Copa do Mundo de 2014, diversos impactos tem sido sentidos pela população. Em vez de ser motivo de celebração do esporte mais popular do país e melhoria na vida das pessoas da cidade, a preparação para este megaevento tem sido utilizada para aumentar, acelerar, e intensificar violações de direitos humanos: Remoções forçadas de milhares de pessoas de suas casas sem alternativa de moradia digna para dar lugar a obras viárias, expulsão da população em situação de rua do centro da cidade num claro processo de limpeza social, precarização dos direitos e condições de trabalho daqueles que constróem as obras, perseguição aos trabalhadores ambulantes, impedidos de trabalhar, militarização da cidade com diversas operações policiais que tem como alvo criminalizar, reprimir e exterminar a própria população – especialmente pobres, negros e periféricos, e os movimentos sociais – além da aplicação de mais de 30 bilhões de reais – dinheiro público – em obras para um evento que será acessível a poucos e que tanta falta faz na saúde, educação, moradia, transporte e no próprio esporte…

Pensando nesses impactos e na possibilidade de organização popular para resistir e fazer o contraponto a este processo, e entendendo que o futebol é do povo e não de cartolas, entidades privadas como a FIFA, corporações como a Coca Cola, governos ou empreiteiras.

O Comitê Popular da Copa SP – grupo aberto de articulação e resistência contra impactos e violações de direitos humanos da Copa do Mundo de 2014 em SP – convida movimentos sociais, organizações e entidades de defesa dos direitos humanos, coletivos autônomos, artistas, jornalistas, estudantes, pesquisadores/as e trabalhadores/as em geral para que se somem à organização de um grande ato dia 1º de dezembro, data do sorteio das chaves da Copa das Confederações da FIFA em SP, com concentração a partir das 13h em frente à Ocupação da Rua Mauá, quando perguntaremos aos governos responsáveis por essa situação, afinal, “COPA PRA QUEM?”

As reuniões para organização do ato são abertas e tem acontecido às terças feiras na Rua Mauá, n.340. A próxima reunião será esta terça-feira dia 13/11 as 18h.
Contato: comitepopulardacopasp@gmail.com

A copa não é futebol! Vídeo da ação direta no mascote da copa do mundo em SP

Essa copa não é nossa, mas sim, da FIFA e seus patrocinadores. Ela é também das grandes empreiteiras que constroem enormes elefantes brancos e expulsam milhares de famílias de suas casas.
Basta de remoções!

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Repressão após término do panelaço. Ação direta no mascote da copa do mundo em SP

Neste exato momento o panelaço do #13º SP chegou no ponto final da marcha que passou por varias ocupações do centro. Ao chegar no Vale do Anhangabaú, os manifestantes se depararam com o boneco mascote da copa do mundo e começaram a gritar palavras. Alguns dos manifestantes pularam as grades que protegiam o boneco da coca-cola e o furaram. A GCM (Guarda Civil Metropolitana) apareceu e está tentando levar a delegacia um morador da favela do moinho como suspeito de depredar patrimônio privado. Todxs xs outros manifestantes estão em apoio a ele. Se a policia levá-lo obrigado ao D.P. todxs irão juntos. Mas seguiremos resistindo!

#Solta ou leva todo mundo!!!!
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Após longas horas de negociação, conseguimos recuperar o RG dele e fazer com que fosse liberado.

Comitês Populares Divulgam Carta Aberta Contra a Lei Geral da Copa

A Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa do Mundo e Olimpíadas divulgou uma Carta Aberta aos deputados exigindo o veto à Lei Geral da Copa (PL 2330/2011), que entrou em pauta para votação na Câmara nesta semana.

“Sinteticamente, tal iniciativa é o carro-chefe de uma plataforma de ameaças a direitos e garantias arduamente conquistados pelo povo brasileiro, tais como os direitos do consumidor, o direito ao trabalho e o direito de ir e vir. O PL 2330 ofende também o devido processo legal e fere o patrimônio público e cultural do país. Como amplamente denunciado, o projeto chega a prever a criação de novos crimes, apenas para garantir monopólio de mercado à FIFA”.

O texto completo da Carta dos Comitês Populares pode ser lido aqui:
http://comitepopularsp.wordpress.com/2012/03/22/lei-geral-da-copa-carta-aberta-dos-comites-populares-aos-deputados-federais/

A Lei Geral da Copa só não foi aprovada ontem na Câmara (mesmo dia que a CCJ aprovou a PEC 215) porque a bancada ruralista pressiona o governo para marcar a data de votação da alteração do Código Florestal e a utiliza como moeda de troca.

Grupo de estudo sobre megaeventos

Daqui a pouco vai começar um grupo de estudo sobre megaeventos.

O Brasil será sede das Olimpíadas e da Copa do Mundo, e já podemos sentir os efeitos disso: isenções fiscais, afrouxamento de leis e pessoas sendo desalojadas. Vamos aguentar essa situação? Venha discutir com a gente.