Por João Ninguém (com a valiosa contribuição de muitas amigas e amigos)
Nestes últimos dias a página-facebook e o perfil-witter do #OcupaSampa receberam uma espécie de enxurrada de comentários em nossas postagens relacionadas à Campanha Existe Política Além do Voto. Numa síntese-bem-porca, dá pra dizer que a opinião das pessoas que comentaram é de que somos um bando de playboy classe-média, alienados, que não entendemos nada de política, e que estamos, indiretamente, ajudando o Russomano e o Serra a transformarem São Paulo na cidade mais fascista e preconceituosa do mundo (como se já não fosse). Até de “molecada leite-com-pera” fomos chamados (os veganos pegaram meio mal com essa).
Bom, a ideia do não-voto é bem complexa e intrincada, então não pretendo aqui fazer uma grande explicação sistematizada de seus fundamentos teóricos, da onde surgiu, para onde vai, ficar colocando citação do Reclus ou do Bakunin, nem nada dessas coisas cabeçudas. Quem quiser entender melhor, tem que ler os materiais, assistir aos vídeos e principalmente aparecer nos rolês que tem acontecido e vão acontecer (CineOcupa, Festa do Não-Voto na Casa Mafalda, Churrascão da Justificativa, etc.), não basta apenas ler nossas micro-postagens e sair metendo o pau só pra defender esse seu candidado aí. Aqui eu só vou dizer o porquê eu não vou votar nesta eleição, mas vou explicar bem.