Espaço para manifestos livres. Não existe um manifesto oficial, existem diversos manifestos escritos por aqueles que estão juntxs na construção do Acampa Sampa para um outro mundo.
#AcampaSampa por democracia de verdade no Brasil
Manifesto 2
Vinte e sete anos após o histórico Comício pelas Diretas, o Anhangabaú é palco de manifestações por democracia. Passadas duas décadas da chamada “Redemocratização”, é hora de questionarmos se vivemos, de fato, em um país democrático. A cada dia fica mais claro que o poder econômico tomou o controle de todo o processo político, de modo que, diferentemente do que diz a Constituição, não somos tratados como iguais.
Os políticos em Brasília têm poder de decidir por eles mesmos qual será o salário deles e também o salário do trabalhador comum. Basta olhar a diferença absurda entre o contracheque deles e os nossos para ver que eles representam apenas os seus próprios interesses e os do pequeno grupo de privilegiados que concentra a maior parte da riqueza de nosso país.
Eles decidem quanto cobrarão de tributos e também como nosso dinheiro será gasto; eles decidem destruir as florestas e rios sem consultar a vontade das populações indígenas, nem a dos contribuintes que arcarão com os custos da construção da Usina de Belo Monte; eles gerem o transporte público, mas chegam para “trabalhar” de helicóptero; constantemente, policiais (agentes do Estado) extrapolam suas atribuições agindo com violência desmedida contra moradores de rua e da periferia bem como contra manifestantes pacíficos. E pior, fazem isso dizendo estar agindo em nosso nome. Esses e outros exemplos demonstram que ELES NÃO NOS REPRESENTAM.
O movimento popular plural e independente #AcampaSampa propõe democracia direta (real, verdadeira, que esteja presente no nosso dia-a-dia). Defendemos o direito a voz para todos nos debates e queremos mudança completa do sistema politico e exigimos o direito de participar na construção do nosso Brasil. Chega de decisões unilaterais concentradas nas mãos dos mais ricos dentre os ricos.
AQUI VOCÊ TEM VOZ (como todos os outros)
No acampamento que se instalou sob o Viaduto do Chá desde o último dia 15 de Outubro todas as decisões são tomadas por consenso. Isso significa que as pessoas presentes têm direito a voz para expor suas propostas, críticas, sugestões, problemas e temas apresentados. Não importa sua idade, grau de instrução formal, sexo, raça, nem quanto dinheiro você tem (ou deve) no banco.
Convidamos você a se juntar ao movimento. A sua presença é muito importante. Venha participar das assembleias consensuais, decidindo junto o futuro do movimento e do Brasil. Caso não possa permanecer acampado, leve a discussão para todos os cantos da cidade e do país; pela internet, fazendo sua arte, na conversa com os amigos, como você quiser. Ocupemos as ruas e lembremos a essa cidade que ela tem VIDA.
Vamos recuperar nossos sonhos e o direito de decidir os nossos destinos do nosso país e do mundo.
Não Violência, Consenso e Autonomia de Estado, Governos, empresas e partidos.
(Estamos de baixo do Viaduto do Chá , no Vale do Anhangabaú)
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Manifesto 1
Novos ventos sopram no mundo. A força das idéias e da organização dos povos recoloca esperanças diante da melancólica ordem imposta pelos poderosos. Uma sociedade pautada pelas regras infinitas do mercado é uma sociedade sem futuro.
O povo que se levanta em todos os continentes é rebelde por muitas causas. O autoritarismo das péssimas condições de vida somado à prisão de ser governado por regimes pseudo-representativos é o que dá o tom deste novo grito.
O atual sistema econômico, desesperado diante de sua própria crise, arranca mais e mais direitos sociais justamente de quem vive do trabalho. As elites do globo tentam transformar sua falência em mais exploração do povo.
Os regimes políticos, por sua vez, demonstram esgotamento e incapacidade total de refletir às vontades das maiorias. Hoje em dia, quem paga manda. E é assim em todas as partes, sejam elas comandadas pelas ditaduras com cara de democracia ou as democracias com corpo de ditadura.
Nas ruas e praças a população vem corrigir os desavisados: a história não acabou. Não queremos mais ser “sem-direitos”. Queremos muito. E vamos atrás desse mundo novo pois somos indignad@s. Mas não só. Somos também irredutíveis. Insaciáveis.
No Brasil
A desigualdade social é a principal marca deste país, desde que ele existe como tal. Entra governo e sai governo e essa estrutura permanece a mesma. Tudo aquilo que foi conquistado com muito sangue e suor, se desmancha com algumas canetadas nos gabinetes, negociatas nos parlamentos e com repressão nas ruas.
Os governos federal, estaduais e municipais implementam uma política de desenvolvimento com grandes projetos e megaeventos que reforçam a lógica do lucro em detrimento da qualidade de vida da população e da preservação do meio ambiente.
Quem somos
Somos muitos e diferentes. E a partir da nossa diversidade nos unificamos em torno do 15 de outubro. A juventude do mundo inteiro irá se manifestar neste dia, com suas pautas locais e seus sonhos globais. Os povos em luta no Oriente Médio, Inglaterra, Grécia, Espanha e Chile se unificam neste dia.
Os participantes dessa manifestação fizeram parte de tantas outras. São integrantes de movimentos sociais e organizações sociais, estudantes, militantes. Temos como princípio a auto-organização e o auto-financiamento. Não aceitamos dinheiro de nenhuma empresa ou entidade que vise o lucro, seja ela qual for. O movimento tem autonomia diante do Estado, das empresas e de qualquer partido, mas respeita a participação destes.
Venha participar! É hora de mostrar sua indignação com o sistema capitalista. A união de tod@s @s indgnad@s mostrará que o povo quer transformações profundas na sociedade. Queremos construir uma democracia direta e participativa. Traga sua bandeira, sua vontade e sua voz!
Veja nossas bandeiras:
– Contra o estado penal e a criminalização dos movimentos sociais e da classe trabalhadora. Contra a utilização de armas nas manifestações populares.
– Contra as remoções de famílias para construções de obras da Copa e Olimpíadas.
– Fora Ricardo Teixeira.
– Por um SUS público e de qualidade. Contra as OSs e as Fundações Estatais de Direito Privado.
– Tarifa zero já. Contra o aumento das passagens de ônibus e metrô. Contra privatização dos transportes e à cultura do automóvel.
– 10% do PIB para a educação pública, gratuita e de qualidade já.
– Revogação das concessões fraudulentas de rádio e TV no Brasil.
– Internet banda larga para todos em regime público e gratuito.
– Revogar a lei 9612/98: pelo fim da criminalização de rádios e comunicadores comunitários
– Por uma legislação de direitos autorais que valorize o artista, desprivatize a cultura e favoreça o compartilhamento.
– Chega de racismo, preconceito e extermínio da juventude negra.
– Pelo fim da violência machista: contra os cortes de verbas do Pacto de Enfrentamento à Violência Contra Mulher feitos pelos governos federal e estaduais.
– Contra a criminalização das mulheres: legalização do aborto! Não ao bolsa-estupro e ao estatuto do nascituro.
– Em defesa do Kit Escola Sem Homofobia e outros instrumentos educativos de combate a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, sem concessões aos fundamentalistas.
– Chega de homofobia. Pela aprovação imediata do PLC 122 (projeto de lei que criminaliza a homofobia).
– Chega de “guerra às drogas” e criminalização dos usuários. Legalização da maconha.
– Contra o PAC, Belo Monte e o novo Código florestal.
– Por uma Comissão da Verdade, Memória e Justiça autônoma, que julgue os assassinos e torturadores. Cumpra-se a resolução da OEA!
– Todo apoio às reivindicações dos trabalhadores em greve.
– Retirada das tropas brasileiras no Haiti
Galera acredito que deveríamos nos concentrar em temas chave, para só então discutir outros médios como a ‘legalização’ da maconha.
Temos que ganhar a confiança publica e simplesmente bater de frente com o sistema antes dele sofrer abalos, talvez seja precipitado.
Lembrem-se atualmente para a maioria o status do sistema é o verdadeiro, não adianta atirar contra quebra do aborto e maconha agora, casos de violências sim – do estado e grupos.
Se possível adicionem temas como a xenofobia, esteriotipos, consumismo, desenvolvimento da ciência em produtos comerciais e não para o bem comum, globalização como meio de imposição da cultura EU e EUA.
Gostaria tanto muito de estar ai… =[
Pessoal… acho que há um erro enorme nessas reivindicações… Deveriamos nos focar no principal, na reforma estrutural que dá poder ao povo… o resto viria como consequência… se o povo realmente quisesse… (reivindicar o “Fora Ricardo Teixeira”, apesar de eu concordar, foi meio que piada, né?)
Deveriamos nos focar no fim da democracia representativa e instauração da democracia direta… (http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia_direta). Isso por si só já seria um enorme denominador comum pra realidade brasileira… o Movimento
está errando em não considerar nossa realidade e só considerar os aspectos globais do movimento…. Um denominador comum como “democracia direta” no Brasil, que muitos sequer sabem que existe, teria mais poder de atração e apoio ao movimento…
Os políticos não nos representam… com todas as tecnologias atuais não há porque mantermos a democracia representativa…. Tenho certeza que a maioria das pessoas concordam com isso e não querem assinar um cheque em branco a cada quatro anos… Os partidos usam o método de nos dividir para nos governar… a classe política não tem por quê existir e sempre estará do lado do 1% e/ou afundada em corrupção.
Um exemplo de como algumas pessoas na Suécia estão conseguindo fazer a democracia direta funcionar… burlando a democracia representativa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Demoex
Até mesmo o movimento 15.O que fala sobre uma “democracia real” está sendo esquecido… não vi uma das reivindicações falando nada sobre democracia…
Enfim, é só minha opinião, posso estar errado… Toda sorte do mundo pra vocês… estive aí ontem, mas agora que sequer falam sobre democracia (e falam sobre a legalização da maconha? Não sou contra ou a favor, mas deixem que o povo vote sobre isso poxa, não uma assembléia de 150 pessoas)…
Bom não posso mais participar…. ficarei de casa torcendo para que algumas reivindicações sejam alcançadas… Boa sorte!
Sugestão pra somar: Tirem as “bandeiras”. Elas mais afastam do que aproximam. Alguem que seja simpático ao movimento vai acabar se distanciando, sendo contrário a somente uma das bandeiras expostas.
Nem em #ows nem em #15o em qualquer país, há uma lista de “demandas”. Aliás, essa é a maior força do movimento e o que mais deixa desnorteados os jornalistas.
Fiquei triste de ler num jornal espanhol que resumia as ações em todo o mundo ontem, que comentava sobre um punhado de gente em são paulo (o que é mentira, pois eu estava aí e eramos mais de 300) mas que reinvindicava algo com uma represa na amazônia (palavras do jornal).
Eu sou favorável a todas as bandeiras, mas quero também engajar mais e mais gente na acampada. Venho fazendo isso há meses e mais intensamente desde o #occupy. Escolho criteriosamente o que mando pros amigos pelo twitter e pelo facebook. Se eu passar esta lista de bandeiras, desaparecem todos.
Enfim, é minha sugestão. Topo conversar aí também.
abraço fraterno.
Concordo com os comentários… A luta é por uma mudanca global que traga democracia real, poder para o povo e fim de representatividade que não nos representa. Essas bandeiras são efemeras. O momento é de revolucao e nao de trocar o INCERTO pelo DUVIDOSO.
[]’s
no OccupyWallStreet por não publicarem qualquer reivindicação… cada pessoa idealiza o que movimento significa de acordo como que mais lhe é conveniente… e sai às ruas se sentindo parte do movimento…
Essas manifestações pontuais só tendem a desagregar…
“chega de racismo” “chega de violência” só apontam o problema… todo mundo sabe quais são os problemas… as pessoas que criticam o OWS, o criticam por não apontar a solução… Na minha opinião (posso estar errado, opinião cada um tem a sua)… ao falarmos de democracia direta estariamos apontando o problema (democracia representativa) e já apontando a solução… e agregando grande parte do povo brasileiro…
Minha opinião é: ou publicam reivindicações realmente agregadoras, que realmente mudem a estrutura do poder, que realmente atraiam o povo, estudantes, operários, professores, etc… (como fim dos políticos, fim do legislativo. Democracia direta já – na minha opinião) … ou não publicam nada! …e cada um idealiza o movimento como quiser…. aumentando o númeor de pessoas que participam….
Enfim, boa sorte ao movimento
Concordo com o Luis L.
Tenho medo de que o movimento seja minado por darem passos fora do contexto da manifestação – que tem no centro a Democracia Real/Democracia Direta.
Fico na esperança de que hajam correções.
(tentando por aqui, pois pelo que parece fui bloqueado) Sugestão pra somar: Tirem as “bandeiras”. Elas mais afastam do que aproximam. Alguem que seja simpático ao movimento vai acabar se distanciando, sendo contrário a somente uma das bandeiras expostas.
Nem em #ows nem em #15o em qualquer país, há uma lista de “demandas”. Aliás, essa é a maior força do movimento e o que mais deixa desnorteados os jornalistas.
Fiquei triste de ler num jornal espanhol que resumia as ações em todo o mundo ontem, que comentava sobre um punhado de gente em são paulo (o que é mentira, pois eu estava aí e eramos mais de 300) mas que reinvindicava algo com uma represa na amazônia (palavras do jornal).
Eu sou favorável a todas as bandeiras, mas quero também engajar mais e mais gente na acampada. Venho fazendo isso há meses e mais intensamente desde o #occupy. Escolho criteriosamente o que mando pros amigos pelo twitter e pelo facebook. Se eu passar esta lista de bandeiras, desaparecem todos.
Enfim, é minha sugestão. Topo conversar aí também.
abraço fraterno.
Sugestão pra somar: Tirem as “bandeiras”. Elas mais afastam do que aproximam. Alguem que seja simpático ao movimento vai acabar se distanciando, sendo contrário a somente uma das bandeiras expostas.
Nem em #ows nem em #15o em qualquer país, há uma lista de “demandas”. Aliás, essa é a maior força do movimento e o que mais deixa desnorteados os jornalistas.
Fiquei triste de ler num jornal espanhol que resumia as ações em todo o mundo ontem, que comentava sobre um punhado de gente em são paulo (o que é mentira, pois eu estava aí e eramos mais de 300) mas que reinvindicava algo com uma represa na amazônia (palavras do jornal).
Eu sou favorável a todas as bandeiras, mas quero também engajar mais e mais gente na acampada. Venho fazendo isso há meses e mais intensamente desde o #occupy. Escolho criteriosamente o que mando pros amigos pelo twitter e pelo facebook. Se eu passar esta lista de bandeiras, desaparecem todos.
Enfim, é minha sugestão. Topo conversar aí também.
abraço fraterno.
por que CARALHO essa PORRA é moderada? que piada é essa?
ok, finalmente liberaram a mensagem depois de 24 horas… mas não precisa de moderação concordam?
Gente, sei que ainda não estou aí com vocês, mas amanhã pretendo passar pelo acampamento para contribuir com alimentos. Só reforço os comentários que me antecederam no sentido de que estas reivindicações muito afuniladas desagregam o movimento – com exceção ao apoio à Ficha Limpa e ao fim do voto secreto no Congresso (o que mais nos incomoda). Apóio o movimento, mas precisamos estar espertos pra esses lances. Abraços!
“Quem tudo quer, tudo perde”, diz a sabedoria popular…
Também concordo com o Luis L. e Vncs quanto à necessidade estabelecer prioridades nas reivindicações. Pessoalmente, concordo com quase todas, mas essa é minha opinião. Grande parte da sociedade, que está alienada pela rotina que o sistema impõe, poderia se solidarizar com o plano e apoiar as ações desde que essas sejam mais claras e objetivas dentro de um senso comum. Educação, erradicação da corrupção e democracia de verdade parecem um bom começo…
Boa sorte e espero que o movimento se fortaleça!
até quando prossiguira o ato? ate que dia?
Porra tem muitas pautas nesse grupo, a coisa não vai funcionar assim!!!
Falar de Ricardo Teixeira é pedir ignorar as verdadeiras pautas deste movimento.
Se nós queremos ser ouvidos e levados a sério temos que unificar as pautas de reinvidicação e fortalecer o movimento da AcampadaSampa.
Mais um que comcorda com o Luis L. Temos que nos centrar no dia-logos (caminho da razão), o seja, o bom senso para criar concenso, temos que nos centrar na não violencia, temos que nos centrar no apartidarismo como meio de atingir uma democracia participativa na praça pública, no agora. Esses são os tres principios do movemento que deverian ficar mais explicitio no manifesto. Devolver o instinto político a cidadão que tem de ficar no lugar do individuo compulsivo. Mas esses tres principios, tamben, não podem deixar de ignorar que está faltando una comissão de arte, ou de estética, ou de pensamento que priorice um espiritu de autosuperação no ser humano, que a través da arte volte a humanizar uma sociedade mecanizada.
revisão do vocabulario da nossa indignação
Muito obrigado a todos os que estam fazendo isto possivel nas noite humedas e fria em anhangabau. Evoé, Evoé
Caros, em primeiro lugar quero felicitar a todos e manifestar meu apoio. Mas gostaria de dizer que concordo com os comentários de alguns colegas. Acredito que a força do movimento está na busca da democracia real, da participação direta, da sensibilização para a necessidade de participação política ativa. Do meu ponto de vista, esta deveria ser a única demanda concreta, guiada, certamente, por uma ética da não-violência, do respeito mútuo, da horizontalidade, da diversidade, do pluralismo, da valorização do ser humano e da natureza. Acredito que, nesse momento, uma lista grande de demandas enfraquece o movimento. Quanto mais pautas, maiores as possibilidades de dissensão. Mas se nos centrarmos em um ponto – democracia real já – quantos poderão ser contra? Quanto às bandeiras de partidos políticos, é tudo que os jornalistas querem. Aqui na Argentina, por exemplo, o La Nación tratou de reduzir a amplitude do movimento tentando apresentá-lo como uma luta partidária anti-kirchnerismo.
Várias pessoas estão insistindo na fragilidade da manifestação da maneira que é guiada – sem o foco na Democracia Real.
Se não usar estratégia, não adianta depois reclamar que o povo brasileiro não faz nada.
Essa é a primeira vez que há manifestações internacionais acontecem pelo mesmo fim e fazer parte não é apenas começar no mesmo dia, mas também seguir a linha de raciocínio.
Várias pessoas estão alertando na página, não joguem foram o esforço que fazem desde 15-O, vamos investir para que cada minuto na praça se transforme em potenciais mudanças e não em mera participação da mobilização internacional.
Concordo com janaine e Vinc
“vamos investir para que cada minuto na praça se transforme em potenciais mudanças e não em mera participação da mobilização internacional.”
Minha avaliação do dia de hoje, ainda que com muitas coisas não tão ruins, é negativa: não existem grupos de trabalho, não existe disposição ao trabalho artístico, não há arte nem estética nem pensamento voltado a criar um atmosfera artística cultural democrática. A perda de tempo é grandiosa.
Troca esse manifesto pelo amor de deus!!
Esses pontos deixam todos confusos.
oi, concordo com a maioria das reclamações aqui.
tem que fazer tudo o que vcs estão fazendo la no vale, mais tudo diferente.
os moradores de rua pega o megafone e sai gritando para legalizar a maconha, chamando o kassab de filho da put@, chingando a policia de varios nomes,
ta muito misturado os objetivos do acampamento, a impressão que tive é que tem uns 3 grupos diferentes no mesmo acampamento, praticamente é os moradores de rua que agiliza as manifestações ( eles que mete o fodace e sai com as coisa da o povo sai atras) tem gente que tem vergonha de mostrar a cara, deve chegar em casa e falar que tava jogando video game, o movimento está fraco e sem organização, planejamento, do jeito que está fraco não vai durar muito.
tem que panfletar, encara a policia, chamar a atenção da midia, cara limpa.
no brasil ninguem vai preso, fica meia hora na delegacia e pronto.
isso é movimento, protesto.
agora ir para o vale do anhangabau para ficar na frente do computador o dia inteiro sem fazer nada, sem organizar manifestações sem causar impacto sem mostrar para o povo que eles estão sendo roubado pelo politicos e os politicos não sofrem nem a perca do mandato.
não é atoa que os moradores de rua faz mais coisa que o resto do pessoal, parece que ta todo mundo rico e sem ter o que fazer se unirão para protestar qualquer coisa, inclusive ficar gritando num mega fone MACONHA.
o movimento tem que ser os caras limpa do brasil, fazer uma campanha tire uma foto sua protestando de algum jeito, se unir só de fim de semana, que é onde todos podem ir com energia carregada e dispostos a lutar.
onde vai realmente representar o povo, fazendo pesquisa com o pessoal que passa na rua.
mostrar para o povo os gastos publico.
conversar com outros sindicatos, associações, e montar uma agenda com metas e objetivos.
ficar olhando para um computador na vale o dia todo e mantendo a galera informada sobre o que o resto do mundo ta fazendo, fica em casa.
bom vou parar por aqui, espero que se organizem melhor e se precisar de mais um conte comigo, já fui 2 dias tive um gasto que transporte e outras coisas para chegar lá e não fazer nada, só umas fotos e nada mais.
abs…
Acho digno lutar cada um pelo que acredita. Mas sinceramente, antes de defender um SUS público e de qualidade, ir contra o aumento das passagens de ônibus e metrô, ir contra privatização dos transportes e à cultura do automóvel ou distribuir 10% do PIB para a educação pública, gratuita e de qualidade já, pensem: E QUEM VAI PAGAR POR ISSO?? VOCÊ MESMO. Por meio de impostos. Quase metade do que você produz vai para o ESTADO. Independente da finalidade (ainda que se cogite em educação, saúde, etc), isso é ROUBO.
DESPRIVATIZAR significa eliminar a concorrência o que gera OS PIORES SERVIÇOS QUE PODEM SER PRESTADOS E OFERECIDOS.
A sua causa pode ser nobre, mas o foco está completamente equivocado. Desculpem.
Olha pessoal. Sou COMPLETAMENTE SOLIDÁRIO AO MOVIMENTO.
Mas eu acho que essa lista está é uma BAITA DE UMA SALADA.
Fora Ricardo Teixeira? A corrupção não se resume a um nome, ela é uma consequencia da montagem do nosso sistema político e econômico, de forma que, colocaremos quem no lugar dele? Ou no lugar de qualquer outro?
Precisamos ser mais radicais e buscar mudanças que realmente ampliem nossa participação democrática e nos deem mais armas para impedir e punir a corrupção.
E francamente não podemos misturar as lutas. Eu adoraria ver a descriminalização da cannabis em nosso país, mas sei que essa luta não é NEM DE LONGE tão universal como as outras pautas.
Pra colocar de uma outra maneira: Precisamos identificar questões centrais, como por exemplo criar mecanismos de legitimação dos movimentos e ampliação da participação democrática. Se conseguirmos estabelecer isso estaremos automaticamente sendo de enorme ajuda para as causas subjacentes e não tão universais (legalização da cannabis, causa homossexual, etc.).
Caros amigos
Assim como a maioria das pessoas que comentaram, eu fiquei decepcionado ao ler o manifesto, que me deu uma sensação de uma lista de tarefas que, assim que elas forem concluídas, o sistema volta a ficar na mesmice.
Participei do acampamento em Auckland e acompanho o de Wall St pela internet e gostei muito de ver a forma como são debatidas as inúmeras insatisfações, onde abriam-se os painéis de discussões para as propostas porém o movimento não tinha nenhuma reivindicação, afinal era exatamente isso o porquê de eles estarem se reunindo, vários insatisfeitos buscando mudanças e não apenas um protesto pedindo ao governo “dá o que eu quero”. Era o debate do que podia ser feito para melhorar, é a motivação do povo para buscar alternativas, é a quebra do sistema político, principalmente com uma democracia real.
Temos os juros exorbitantes, temos a corrupção generalizada, temos a diferença de classes, temos a intolerância, temos a falta de educação, esse o Brasil que vemos. Mas será que apenas reinvindicações governamentais serão o suficiente para suprí-la?
Não quero desmotivar vocês, estou muito contente pelos reunidos, mas fiquei desapontado com o número de pessoas que participaram no primeiro dia dada a população de São Paulo, em torno de 300 participantes, a que eu participei aqui foram 2000, e estamos falando de uma população de 1.5 milhão. Assim, peço que revejam o manifesto e a postura que estão dando, nenhum dos meus amigos Brasileiros tinha comentado até agora sobre nenhum dos acampamentos, o que me frustra ainda mais.
Por favor, revejam esse manifesto (se baseiem nos manifestos de outros países!), tomem uma postura mais de General Assembly ao invés de um simples acampamento. Não reivindique mudança, SEJAM A MUDANÇA.
Gostaria de estar no Brasil para estar ao lado de vocês.
Sinceramente,
Anderson Santos
Obrigado e parabéns aos acampados
É facil escrever desde casa quando há dias que passam frio no vale do Anhangabau.
Poderia conter o manifesto tinta vermelha? Com certeça muitos teram muita tinta vermelha, a que agora tenho é alaranjada. Penso que o manifesto está melhor que antes, mas temos que ser originais. Não comparar o Brasil nem com a Espanha, nem os Estados Unidos, nem ninguem pais. Eles, na realidade, reclamam dos problemas que acontecem dentro das suas fronteiras. O brasil tem o direito de ficar indignado com a falta de multiculturalidade no mundo, com a falta de entendimento entre os povos, porque aquí, a pesar das diferencias ainda existentes, é possivel una convivencia entre diferentes.
– Gostaríamos de trocar o individualista compusilvo pelo cidadão
– Não temos mais recursos naturais para sobreviver cinquienta anhos
-Por qué as geladeiras antes duravam mais tempo que agora?
– Por qué comprar um apartamento me força a trabalhar o resto da minha vida, en vez de ser uma necessidade básica?
– Por qué trabalho toda a miha vida quando existe tanto robo politico?
´
ou
– Uso do dia-logos (camino da razão) para chegar a consensos
– Queremos fomentar um espirito de autosuperacão em cada brasileiro
– Desejamos morar numa sociedade onde o cidadão tenha instinto político
-Desejamos devolver o instinto político ao homem politikos
– Não homem parafuso, sim ser humano criat
-Não á coisificação do homem pelas coisas, sim á humanização das coisas pelo homem.
– Uso da ciência e tecnologia para acabar com a fome no mundo, e não para fazer armas e guerras que geram fome.
– fazer de cada (bairro?) uma assembleia participativa onde cada um dê sua opinião
– Não distanciamento dos politicos com o povo, sim aproximaçao do politico com as pessoas.
– Arte para expôr os descontentamentos
– O ser humano é animal politikos
Estamos de volta na praça pública, aqui e agora, fazendo política
Paideia (Educação artística, física, musical, cultural) para todas a crianças
não sei, podemos sugerir aos acampados, e assim ajudar, e que decidam, basta de eufemismos para o povo brasileiro