Sobre a indecisão dos movimentos de ocupação (Artigo)

Queremos uma política que desfaça a ilusão do menor dos males, que não acredite que o seu modus operandi esteja enclausurado na escolha entre alternativas igualmente insuficientes para dar conta de seu objeto. Não que acreditemos que a estratégia do ‘menor dos males’ deva ser completamente abolida; reconhecemos a sua necessidade. Porém, a reconhecemos enquanto uma necessidade circunstancial. O que significa, em outras palavras, que embora reconheçamos a necessidade de nos valermos dela em determinados momentos, jamais aceitaríamos nos contentar com ela. Ainda que essa estratégia seja necessária à política, ela não deve se pautar por ela. Se em alguns momentos uma escolha do menor dos males é necessária, acreditamos, porém, que essa escolha pode ser superada – por isso ela é sempre circunstancial, e nunca um impedimento absoluto de que não se tenha que escolher entre opções igualmente insatisfatórias, de que se possa realizar o que ambas são capazes de realizar e também aquilo que falta a cada uma delas.

 

Leia na íntegra aqui: http://opassodosim.wordpress.com/2011/11/14/sobre-os-movimentos-de-ocupacao-por-todo-o-mundo-e-sua-indecisao/

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