Tag: repressão policial

Choque no #OcupaSampa – visitinha às 4h da madrugada

Durante a madrugada deste sábado, por volta das 4 horas, a Tropa de Choque se posicionou frente a frente com os manifestantes e obrigou o Acampa | Ocupa Sampa a retirar as barracas.

Nós, do Ocupa | Acampa Sampa, vimos a público manifestar nosso repúdio às ações da Polícia Militar do Estado de São Paulo que se dão durante a calada da noite, quando os movimentos sociais não têm tanto suporte e quando há menor a visibilidade da sociedade.

Entendemos que, se a Polícia está fazendo o que é “certo”, então que faça durante a luz do dia, com transparência de suas ações para a sociedade que a sustenta. É o nosso dinheiro que mantém esta instituição e é um absurdo que ela exista para reprimir aqueles que buscam por mudanças.

O Acampa | Ocupa Sampa conseguiu evitar o confronto, pois busca sempre o diálogo. Acreditamos na não-violência e vamos sempre prezar por isso, mas também deixamos claro que não seremos submissos à esta polícia violenta e à este Estado excludente. Por isso abaixamos nossa barraca conforme solicitado, mas em nova assembleia relembramos e afirmamos que somos um movimento de Acampada e entendemos que nossas barracas são parte da nossa manifestação e não podem ser desarmadas. Nossas barracas são nossas barricadas!

O direito de livre manifestação e reunião é garantido pela Constituição. Não vamos abrir mão disso!

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Depois da Tropa de Choque, chuva ao remontar a Acampada

Na madrugada do dia 26 de novembro, a Tropa de Choque da PM militar obrigou a acampada a desmontar as barradas.

As barracas de nossa Acampada são parte da nossa manifestação. Elas permitem manter nossa manifestação permanente, onde quer que a manifestação esteja.

Remontamos nossas barracas, mesmo debaixo de chuva(e de granizo).

Nossas barracas são nossas barricadas!

Repressão Policial ao Ocupa Sampa! Todxs na Praça do Ciclista!

Hoje durante a tarde o Capitão Del Vecchio veio ao Ocupa | Acampa Sampa dizer que precisávamos nos retirar até as 21 hrs. Diversos policiais estão espalhados por toda Av. Paulista desde este momento.

Aliado a isto a GCM (Guarda Civil Metropolitana) chegou com uma Kombi e funcionários da Prefeitura com a ordem de retirar as barracas.

A Praça é pública! Temos direito de ocupar este espaço!

Precisamos lembrar a todxs que a Tropa de Choque não age sem uma ordem superior. ESTA ORDEM FOI DADA! O Governador Geraldo Alckmin, em mais uma lição de democracia, ordenou que o Choque retirasse a Acampada.

Para quem não se recorda o Capitão Del Vecchio foi quem comandou a operação que reprimiu violentamente a Marcha da Maconha em 21 de maio deste ano.

http://carosamigos.terra.com.br/index2/index.php/noticias/1695-marcha-da-maconha-em-sp-e-marcada-pela-resistencia-a-censura-e-a-violencia-policial-

Esta semana o Gov. Geraldo Alckmin nomeu como chefe da Rota o responsável pelo Massacre no Carandiru!

http://www.cartacapital.com.br/sociedade/do-massacre-no-carandiru-ao-comando-da-rota/

O Acampa Sampa como sempre marcou seu posicionamento político estendeu uma faixa na Av. Paulista explicitando para a população o quão grave era esta nomeação.

O Governador também deu ordens para a ação policial que reprimiu violentamente os estudantes da USP no início do mês. O Ministério Público já está acionando criminalmente o comando da operação por abuso de poder.

TODXS À PRAÇA DO CICLISTA ESTA NOITE!

A Bicicletada/Massa Crítica vai ocorrer hoje, enquanto a praça estiver lotada a polícia não vai fazer nada. Precisamos manter este espaço ocupado com muita energia, música e não-violência.

Fazemos um chamado à todos os coletivos amigxs do Acampa! À todas as pessoas que acreditam no movimento e à todos aqueles que se indignam perante a violência policial!

Enquanto estávamos no Viaduto do Chá com pouca visibilidade a Prefeitura fez um jogo de acordos. Agora que ocupamos o centro financeiro da América Latina e estamos crescendo o Governo do Estado de São Paulo está preocupado – Alckim sabemos de suas fraudes, sabemos de suas sujeiras e NADA vai nos calar.

Se hoje nos reprimem, AMANHÃ SERÁ MAIOR!

 

TODOS, TODAS À PRAÇA DO CICLISTA (Av. Paulista com a Av. Consolação.

 

“Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem…. ” Bertolt Brecht

"Você não me quer como aluno da USP" (Artigo)

Não sou “vagabundo”, não fumo maconha no campus. Mas você não me quer como aluno da USP. Fazendo o que eu faço atualmente, estou simplesmente colocando seu precioso dinheiro no bolso. Com o conhecimento que adquiro nas salas de aula, faço uso somente em meu benefício, pois consigo um emprego melhor, um bônus melhor no final do ano, mais lucro para meu empregador. Mas ainda assim muitos acham que me querem como aluno da USP.

Leia aqui: http://blog.filipesaraiva.info/?p=436

TROPA DE CHOQUE ESTÁ NA AV. SÃO JOÃO PARA TENTAR FAZER REINTEGRAÇÃO DE POSSE DE IMÓVEIS OCUPADOS NO DIA 7

A Tropa de Choque, GCM e funcionários da Prefeitura de São Paulo estão neste momento no 613 da av. São João, para tentar fazer a reintegração de posse do imóvel ocupado por famílias sem-teto.

Clique aqui para mais informações.

Vídeos sobre a operação militar na #USP

Se você não estava lá, não faz idéia do que foi aquilo.

Gás lacrimogêneo no CRUSP
http://www.youtube.com/watch?v=LSwrqEiVOv4&feature=youtu.be

CRUSP cercado
http://www.youtube.com/watch?v=urYLED8rubc&feature=related

Ação Policial
http://www.youtube.com/watch?v=zP3iKI9uiWs&feature=related

Quem tem mais vídeos, por favor, mande o link pra: 15osp@riseup.net que nós publicamos aqui no blog.

Relato sobre a Operação de Guerra dentro da #USP

Abaixo link do Centro de Mídia Independente com o relato sobre a operação de guerra do exército do governador do estado dentro da Universidade de São Paulo (USP).
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/11/499798.shtml

O Carlos Henrique já foi localizado. Segue abaixo seu esclarecimento:

“Camaradas, amigos e conhecidos:

Antes de mais nada peço desculpas a todos pelo transtorno. Fico até envergonhado de escrever depois de ter noção do fato gerado pela minha irresponsabilidade.

Agradeço a atenção e preocupação de todos com minha pessoa. Eu sumi porque estava doente e fiquei incomunicável, isto é, sem celular e internet, durante esses dias. Inclusive, ao saber dos fatos ocorridos na USP durante esse meio tempo de ausência (de domingo até hoje pela manhã), vim correndo pra universidade.

Agora, de volta, chamo todos a organizarem a greve geral da USP. Precisamos manter o espírito de luta, a organização e defender a universidade pública. No momento, essa luta passa por defender a sua autonomia, exigindo a retirada da PM do campus e defendendo os estudantes vítimas da repressão policial na terça-feira última”

Nota de Repúdio às ações policiais ocorridas nesta semana em SP

Ocupa Sampa vem a público manifestar repúdio às ações policiais que se intensificaram em São Paulo nos últimos dias.

A ação da Polícia contra os camelôs

Nesta semana, a população paulistana acompanhou a ação violenta da Polícia Militar contra as manifestações dos camelôs no centro de São Paulo. A ação transformou as ruas em palco de uma verdadeira guerra. De um lado a Polícia Militar armada, e de outro, trabalhadores informais com uma palavra de ordem: “Queremos trabalhar”.

A repressão é uma tentativa de criminalizar o vendedor ambulante e de criminalizar o direito constitucional ao trabalho e à manifestação. As manifestações dos trabalhadores ambulantes são legítimas e não podem ser passíveis de violência por parte do Estado. Dentro de uma democracia, nenhuma lei municipal ou estadual pode se sobrepor às garantias constitucionais de manifestação.

Os trabalhadores estão questionando a ordem econômica excludente. Por falta de trabalho, são obrigados a vender nas ruas os produtos das grandes empresas e das corporações. Nas ações policiais, tanto de apreensão quanto de repressão, a destruição das mercadorias representa perdas somente para os trabalhadores, enquanto os lucros estão assegurados às empresas e às corporações.

A existência do trabalho informal mostra, de maneira explícita, como o sistema econômico nunca funcionou para grande parte da população.

A ação da Polícia contra os estudantes da USP

Nesta quinta-feira (27/10), a incursão da Polícia Militar na Universidade de São Paulo (USP) escancarou os verdadeiros interesses de um pequeno grupo de poderosos. Os espaços da universidade são historicamente locais de resistência aos regimes não democráticos e que violam os direitos humanos.

Diz-se que a presença da PM no Campus tem como pretexto a defesa da integridade dos estudantes e trabalhadores. Não é verdade! A presença da Polícia Militar na USP tem como objetivo criminalizar o livre pensamento, vigiar e perseguir estudantes e trabalhadores, restringir espaços livres e democráticos, além de reprimir qualquer iniciativa que se coloque contra o atual projeto de privatização da universidade.

A ação policial na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas(FFLCH) não foi uma ação pontual, a polícia vêm reprimindo estudantes e trabalhadores em vários departamentos da universidade, entre eles a ECA e a Poli.

A presença da PM no Campus e seus verdadeiros interesses precisam debatidos entre a comunidade acadêmica e a sociedade. A universidade possui uma relação mútua com a sociedade. A PM no campus não é um assunto somente da esfera acadêmica, é assunto de toda a sociedade. Por isso, o livre acesso da sociedade aos espaços e debates da universidade são essenciais, e é isso que a presença policial tenta coibir.

Uma polícia que reprime ideologicamente, é uma polícia que criminaliza todos os setores da sociedade que contrariam os interesses de um pequeno grupo de poderosos que não os representam.

Dizer SIM à democracia é dizer NÃO à militariação da Polícia

A repressão e a perseguição aos movimentos sociais e aos trabalhadores não terminaram com o final das ditaduras no Brasil. Tais políticas continuam vigentes, mesmo em uma suposta democracia. A Polícia Militar é um dos pilares da criminalização da pobreza, do livre pensamento e dos trabalhadores.

A estrutura de poder e a estrutura militar das polícias de todo o Brasil continuam iguais, mesmo depois da chamada abertura política. A atuação de policiais infiltrados nos movimentos sociais, por exemplo, permanece como método amplamente utilizado pelos seus órgãos de inteligência.

O militarismo, que faz as polícias se assemelharem ao Exército, é resquício direto dos regimes militares que assolaram o país durante décadas. A estrutura e hierarquia militar torna impossível o controle público sobre o uso da força policial. O Brasil é um dos únicos países do mundo a possuir polícias militares nas ruas.

A corrupção e a impunidade das forças policiais não são fruto de um problema de caráter do trabalhador policial. Elas são pautadas pela manutenção e reestabelecimento de uma ordem. A “ordem” em que o 1% da população controla os outros 99%. Por isso, os 99% dizem NÃO ao controle militar da força policial e exigem o controle público de suas ações, de forma clara e transparente.

Somos um movimento não violento e, além do repúdio ao uso de armas letais por parte dos policiais, repudiamos o uso de armamentos chamados de “não letais”, como bombas de gás, balas de borracha e cacetetes. Há diversos estudos que comprovam a letalidade de armamentos como bala de borracha ou bomba de efeito moral. Spray de pimenta é extremamente nocivo à pessoas com problemas respiratórios, além de ser abortivo, é considerado como arma de guerra pela Anistia Internacional. O uso dessas armas por parte da policia é um abuso contra a sociedade e ao direito constitucional de manifestação.

Vivemos um momento de efervecência internacional e também um momento intenso em São Paulo. É hora de gritar contra os que ignoram a existência da Constituição Federal e que reprimem os setores que promovem o debate e a construção participativa da sociedade.

Câmara dos Veredores discutirá abusos cometidos pela GCM e PM contra Ocupa Sampa

Hoje, dia 27 de outubro, às 13h30, na sala “Sérgio Vieira de Mello”, no 1º subsolo, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Vereadores discutirá o ofício do CONDEPE (Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana) denunciando abusos e excessos cometidos contra integrantes do movimento “Ocupa Sampa” pela Guarda Civil e pela Polícia Militar.

CONVIDAMOS TODXS A COMPARECER À DISCUSSÃO PARA PAUTAR ADEQUADAMENTE A COMISSÃO.

A Câmara fica no Viaduto Jacareí, 100 – Bela Vista.