"Você não me quer como aluno da USP" (Artigo)

Não sou “vagabundo”, não fumo maconha no campus. Mas você não me quer como aluno da USP. Fazendo o que eu faço atualmente, estou simplesmente colocando seu precioso dinheiro no bolso. Com o conhecimento que adquiro nas salas de aula, faço uso somente em meu benefício, pois consigo um emprego melhor, um bônus melhor no final do ano, mais lucro para meu empregador. Mas ainda assim muitos acham que me querem como aluno da USP.

Leia aqui: http://blog.filipesaraiva.info/?p=436

3 comments on “"Você não me quer como aluno da USP" (Artigo)

  1. Jair4 disse:

    O objetivo de quem cursa uma universidade pública deveria ser altruísta e não egoísta, já que sua educação é custeada pela coletividade.

  2. Lucas disse:

    “O objetivo de quem cursa uma universidade pública deveria ser altruísta e não egoísta, já que sua educação é custeada pela coletividade.” ……mto mais ou menos…de verdade..não faço usp mas curso universidade pública com problemas estruturais e se realmente a grana da “coletividade” chegasse até agente o papo seria outro senhor Jair.
    enfim comecemos
    Li o texto na íntegra e decidi levantar alguns pontos q podem ajudá-los talvez…mas uma simples análise…egoísta..porém altruísta.

    Sou estudante de universidade pública da UNIFESP da baixada santista…a qual esteve e está integrada com a grande maioria dos acontecimentos estudantis de grande escala no país…vejo da seguinte forma rapazeada.
    só palavras relacionadas Allende > mto bom
    PLAYBOY ??! > hj isso começa a se desmontar…mas ainda é explicável como fenômeno social brasileiro…o povo da FEA deveria saber.
    Problemas de QUORUM em assembleia > o mundo é feito dos interessados que estão no lugar e hora certos para terem voz política…mas é mto mto normal …infelizment.

    Composto mais por mulheres??! > não vejo distinção de gênero no ramo da segurança….estando armados todos são perigosos….não estando são todos minimamente treinados.

    A analogia com os bons e maus > perfeita! Ainda temos esperança…e que o movimento estudantil realmente consiga algo..e que a situação melhore aí

  3. Sabrina disse:

    Olha aqui quem organiza as ocupações:

    Nós temos a solução. Tod@s a ocupação Dom, 28 de Agosto de 2011 – Assessoria de Comunicação Leia o artigo do Diretor de Universidades Públicas da União Nacional dos Estudantes e militante do Coletivo Nacional Levante! e do PSOL, Lucas Mello, sobre os movimentos dos estudantes em todo o país.

    A palavra de ordem que embalou a ocupação da reitoria da UFF ecoa em todas as universidades do Brasil. Cada dia é uma nova ocupação de reitoria, indicativo de paralisação ou greve estudantil (UFSC, UFES, UFPR, UEM, UFF, etc..).

    É intensa também na juventude brasileira a inquietação que cresce no mundo. Mais do que apenas luta corporativa, as mobilizações estudantis estão colocando em questão um modelo político, econômico, cultural e social, que reproduz opressão e a exploração. Na universidade, sua estrutura funcional e projeto político pedagógico reproduzem e desenvolvem este modelo civilizacional.

    O governo readequa a universidade para que melhor se adapte ao desenvolvimento do capitalismo, que vive uma das maiores crises de sua história. O desmonte do caráter público, a transferência de recursos públicos para a iniciativa privada, a expansão sem recursos, formação aligeirada, aprofundam a insatisfação da comunidade acadêmica, em especial os estudantes, que vivem cotidianamente os problemas decorrentes desse processo.

    A juventude protagoniza os maiores enfrentamentos a essa ordem em todo o mundo. Grécia, Espanha, Chile e agora espalhado em todo o Brasil. Nas principais universidades do Brasil os estudantes saem às ruas. É o sopro de novos tempos.

    De nada adianta a simples reafirmação de pautas históricas, como vem sendo apontado pela União Nacional dos Estudantes com a defesa dos 10% do PIB pra educação, se a jornada de lutas da entidade não aponta a raiz do problema – o projeto de educação do governo – e articula pelo movimento o enfrentamento desse projeto. Foi na construção do movimento estudantil real nas universidades que amadureceram as condições para a radicalização. Desde a implementação forçada do Reuni nas Federais e os ataques nas Estaduais os DCEs, CAs e DAs vem acumulando forças nas pautas locais e preparando a avenida para esse novo momento.

    As inúmeras pautas e reivindicações pontuais, longe de setorizar as lutas, evidenciam as contradições desse modelo educacional e denunciam o desmantelamento dos serviços públicos no país. O projeto de expansão do Reuni que gerou as ocupações de reitorias em 2007 agora voltam a mobilizar os estudantes atordoados com as conseqüências da falta de verba.

    Em tramitação no Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educação (2011-2020) transforma em projeto de estado, o projeto do governo pra educação, implementado desde o governo lula. Nos anos de aplicação do antigo PNE, a imensa maioria das metas não foram alcançadas. A proposta de 7% do PIB, aprovada pelo Congresso em 1997, volta a ser pautada como meta até 2020.

    10% do PIB pra Educação Pública Já!

    Desde Outubro de 2010, em Uberlândia, vem sendo chamada a construção de um Plebiscito Nacional de Educação. Hoje já somam dezenas de entidades do movimento estudantil, docente, de servidores técnico-administrativos, movimentos sociais e populares nessa construção.

    O plebiscito popular é apenas uma ferramenta e a expressão de sua votação se dará a partir do crescimento das mobilizações pelas universidades do país. Não podemos cair no erro de transformar a campanha por 10% do PIB em uma iniciativa pontual de contraposição do projeto do governo em tramitação no Congresso Nacional.

    O enraizamento da bandeira dos 10% se dará nas dezenas de ocupações de reitoria que vão surgir em todo o país, e seu crescimento na articulação nacional das mobilizações dos estudantes, servidores e professores.

    As primeiras ocupações começaram, E pra fazermos um amanhã maior é preciso avançar na nossa organização. Temos muitas tarefas:

    Convocar assembléias massivas em todas as universidades

    Articular-se com professores e servidores em greve construindo ocupações unitárias

    Apontar a realização de um encontro nacional dos CAs, DAs e DCES de pública e ocupações de reitorias

    Fortalecer o plebiscito nacional dos 10% do PIB pra educação com a construção dos comitês locais

    Vamos construir a nossa primavera!

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